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Aviação

Gol: MAX tem impacto de R$ 447 milhões e possível retorno no segundo semestre

A paralisação dos modelos para manutenção aconteceu após uma determinação de aeronavegabilidade emitida pela FAA no início de outubro

Estimativa da companhia é de que o B737 MAX retorne à operação no segundo semestre de 2020

Embora a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tenha sido a protagonista no impacto financeiro e operacional da Gol neste primeiro trimestre de 2020, a paralisação das operações do B737 MAX, desde março de 2019, segue impactando diretamente as operações da companhia brasileira. O resultado é uma compensação para danos incorrida pela paralisação, com efeito de caixa de R$ 447 milhões no segundo trimestre deste ano.

Em abril, um acordo com a Boeing foi finalizado permitindo à companhia o cancelamento de 34 pedidos, reduzindo os pedidos firmes remanescentes para aeronaves 737 MAX de 129 para 95 unidades. Agora, a estimativa da companhia é de que o MAX retorne à operação no segundo semestre de 2020, baseada nas mais recentes projeções da Boeing. “E que ele seja o avião da Gol no futuro que transportará os clientes com a máxima segurança e eficiência”, disse a companhia.

Por conta disso, o plano de malha programada para 2020 já contemplava uma redução orgânica de praticamente 20% da frota da Gol, dado que ao longo do ano de 2019 foram incluídas 19 aeronaves em extensões e subleasing para suprir a demanda, devido à paralisação do Boeing 737 MAX e à manutenção não planejada do “garfo de picles” do NG.

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