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Aviação

JetBlue vê lucro líquido crescer 45% e chegar aos US$ 200 milhões no 1T16

jetblue aircrfat

Baixo preço do combustível foi um dos grandes aliados da JetBlue no 1° trimestre

A JetBlue até poderia ficar desapontada com o fracasso no processo de aquisição da Virgin America, mas os números registrados durante os primeiros 90 dias de 2016 tendem a mudar um pouco este humor. O lucro líquido ajustado, por exemplo, chegou a US$ 199 milhões, um aumento expressivo de 45,6% em relação ao mesmo período de 2015. A receita, por sua vez, teve um aumento também considerável de 6,1% chegando aos US$ 1,62 bilhão no ano a ano.

Para o CEO Robin Hayes, seis cidades foram fundamentais para um bom crescimento nos números: Nova York-JFK, Boston, Fort Lauderdale, Long Beach, Orlando e San Juan. Todas registraram até dois dígitos de lucro nos último 12 meses. Ainda de acordo com o executivo, a JetBlue fará o mínimo de ajustes em sua capacidade neste ano, muito por conta do atual mercado norte-americano cada vez mais competitivo, mas acredita seguir a estratégia de crescimento de longo prazo já em vigor.

Ainda de acordo com os números do primeiro trimestre, o custo operacional da companhia foi reduzido e chegou aos US$ 1,27 bilhão no período, muito por conta dos 35,8% de queda no preço do combustível para US$ 215 milhões. Por outro lado, o lucro operacional da JetBlue ficou em US$ 349 milhões, 37,8% acima do que foi registrado no mesmo período de 2015 (US$ 253 milhões). Já em relação ao tráfego, crescimento de 14,1% ano a ano ao chegar aos 10.98 bilhões de RPMs, enquanto a capacidade teve aumento de 14,1% e chegou aos 13.03 bilhões de ASMs.

Tráfego e capacidade juntos refletem diretamente na taxa de ocupação média de aeronaves, conhecido também como Load Factor (LF). Para o trimestre, o LF da JetBlue alcançou os saudáveis 84,2%, enquanto o rendimento teve uma queda de 8% para os 13.46 centavos, da mesma forma que os preços dos bilhetes caíram uma média de 6,8% para os US$ 162,06. Com 217 aeronaves em sua frota, a previsão da companhia norte-americana para o ano é ter um aumento de capacidade de até 10,5%.

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