Apesar de grandes potências mundiais já assistirem (de camarote) uma desaceleração econômica preocupante por parte da China, a Air China, por sua vez, chegou a um lucro líquido de US$ 955 milhões em 2015, aumento de 77% se comparado com o mesmo número registrado em 2014. A companhia aérea baseada em Beijing creditou os belos resultados obtidos no ano passado ao baixo preço do combustível e ao “boom” na demanda internacional por viagens.
Ao todo, a receita operacional cresceu 3.85%, enquanto o custo operacional teve um recuo de 4,8%, graças a queda de 30,4% nos gastos com combustível. Houve crescimento (8,2%) também no número de passageiros embarcados, já que a Air China fechou 2015 com 89.9 milhões de viajantes transportados e uma ocupação média na casa dos saudáveis 80%. Enquanto a capacidade cresceu 11% para os 214,8 bilhões de ASKs, a receita por passageiro chegou aos 171,7 bilhões de RPKs, com crescimento também de 11,01%. Já em relação ao transporte de cargas, 18% de aumento na capacidade e 15,2% de crescimento na receita.
Os bons resultados registrados também podem se juntar às 66 novas aeronaves que a Air China introduziu nos últimos doze meses, enquanto aposentou outras 16 unidades. Até o dia 31 de dezembro de 2015, a Air China operava 590 aeronaves com uma média de idade de 6.2 anos para a frota. Agora, para 2016 e além, é hora de manter o rápido crescimento na indústria de aviação nacional, embora a flutuação da moeda (CYN) frente ao Dólar (USD) ainda seja um desafio. Tanto é que em 2015, a perda da Air China frente à outras moedas chegou a US$ 790 milhões.