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Aviação

Ryanair passa a comercializar hospedagens e promete e desafiar Airbnb; entenda

Uma das maiores low-costs da Europa quer se tornar a "Amazon das viagens aéreas"

Ryanair-Aircraft-on-Ramp

Parece que não são só as aeronaves que a Ryanair quer controlar

Até certo tempo atrás, uma low-cost não passava de uma companhia aérea que comercializava bilhetes de baixo custo em troca da ausência de grande parte dos serviços que estão incluídos no preço de uma passagem aérea padrão, como escolha do assento e refeições a bordo, por exemplo. No entanto, se depender da irlandesa Ryanair, é bom a Amazon e a Airbnb abrirem o olho. A partir de outubro, a Ryanair passa a oferecer em seu próprio site o “Ryanair Rooms”, serviço que vai oferecer hospedagens em qualquer tipo de hotel, do 5 estrelas até o hostel.

A Ryanair dá um passo à frente neste quesito, ao ofertar pacotes que unem o transporte aéreo com a hospedagem. A investida tem como objetivo se aproveitar das dezenas de milhões de clientes que visitam o site mensalmente, levando oportunidades de hospedagem para todos os gostos e bolsos daqui para a frente, o que coloca um desafio para Airbnb resolver caso esta tendência se torne moda entre as companhias. Com a chegada do “Ryanair Rooms”, a companhia ganha mais dois parceiros além do Booking.com, atualmente sua parceria de acomodação.

“Nós vemos um progresso natural do Ryanair.com se tornando a Amazon das viagens aéreas”, disse o diretor de Marketing da Ryanair, Kenny Jacobs. A low-cost, que transportou mais de 105 milhões de passageiros em 2015, deve ganhar comissões de seus fornecedores que será inferior a 10%, bem abaixo dos 20% que alguns clientes praticam, de acordo com o próprio CEO Michael O’Leary. A partir daí, a Ryanair passa a disputar em um nicho que já possui marcas bem conhecidas do mercado, como a Airbnb, Homeaway, TripAdvisor e Booking.com.

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