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Aviação

União Europeia pode obrigar IAG a se desfazer da British Airways

Companhia terá voo diário de São Paulo e três vezes por semana do Rio de Janeiro

Um regulamento do velho continente exige que as companhias aéreas que operam voos entre países da União Europeia sejam “de propriedade e controladas” por entidades dos estados membros, algo que o Reino Unido não é mais

O International Airlines Group (IAG), que administra British Airways, Iberia, Aer Lingus, Level e Vueling, pode ser obrigado a se desfazer da companhia britânica por conta das regras de propriedade da União Europeia. Um regulamento do velho continente exige que as companhias aéreas que operam voos entre países da União Europeia sejam “de propriedade e controladas” por entidades dos estados membros, algo que o Reino Unido não é mais.

Exatos 13 meses após o Brexit, o regulamento, que atualmente está suspenso, faz parte das negociações em andamento entre o Reino Unido e o bloco europeu para que volte a ser válido. A proprietária da British Airways pode ser forçada a se desmembrar após pressão de França e Alemanha.

O analista do HSBC, Andrew Lobbenberg, disse ao jornal The Telegraph que, enquanto países como Espanha, Irlanda e Hungria apoiam o fim das regras de propriedade, a França e a Alemanha poderiam resistir na tentativa de obter vantagem de mercado sobre a British Airways para Lufthansa e Air France-KLM.

“Os interesses nacionais estão sempre presentes no setor aéreo. Os interesses de Air France-KLM e Lufthansa seriam inquestionavelmente apoiados por novos desafios impostos ao IAG”.

O grupo IAG argumentou, no entanto, que já cumpre as leis de propriedade da UE, uma vez que seu conselho, com sede em Madri, tem uma maioria de diretores não executivos independentes da UE. Mas o grupo ainda está 20% de ter a maioria dos acionistas da UE.

“Conforme declarado em dezembro de 2020, os planos de remediação de nossas companhias aéreas da UE foram aprovados pelos reguladores nacionais na Espanha e na Irlanda, que confirmaram que cumprem as regras de propriedade e controle da UE. Eles estão em vigor desde 1º de janeiro de 2021”, informa o IAG.

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