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Cruzeiros / Fotos

Temporada 2010/2011 de cruzeiros da MSC tem abertura oficial no porto de Santos (veja fotos)

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A MSC Cruzeiros abriu oficialmente hoje; em cerimônia realizada no MSC Armonia; a temporada de cruzeiros 2010/2011; com início do porto de Santos; em São Paulo; e promovendo a viagem inaugural de sete noites com destino ao Rio de Janeiro; Salvador; Ilhéus e Búzios. As operações da companhia no Brasil compreenderão; além do já citado; mais quatro navios: MSC Musica; MSC Opera; MSC Orchestra e o MSC Lírica.

Na ocasião estavam presentes; além de agentes de viagem e integrantes da tripulação do navio; Adrian Ursilli; diretor Comercial  da MSC; e Roberto Fusaro; diretor geral da companhia para América do Sul.

Primeiro a se pronunciar; Fusaro fez duras críticas ao panorama brasileiro atual para o turismo náutico. De acordo com ele; a operação no Brasil é muito importante para a empresa; já que o mercado brasileiro é o segundo maior mercado para a MSC; mas as condições ofertadas pelo país no campo da infraestrutura e dos custos acaba dificultando as operações da companhia: “Embora o mercado brasileiro seja importante para nós e a nossa contribuição para a economia seja bem relevante – temos 400 escalas previstas para esta temporada no país; o que deve gerar R$ 400 milhões – as previsões para o futuro não são boas. Temos enfrentado três problemas: o primeiro; por questões burocráticas – por exemplo; de acordo com norma da receita federal; só para visitar o navio agora é preciso que a pessoa tenha documento com foto e CPF; o segundo é que a situação dos portos brasileiros ainda é precária; carece de boa infraestrutura; o terceiro são os altos custos das operações no Brasil; já que; por exemplo; um roteiro aqui custa dez vezes mais que um roteiro pela Europa. Por tudo isso; é possível que as nossas operações diminuam para a próxima temporada. Está cada vez mais difícil justificar as operações no Brasil”; enfatizou.

Questionado pelo M&E sobre como as companhias marítimas podem pressionar o governo para as mudanças que se fazem necessárias para a movimentação do negócio; Fusaro afirmou que o que pode ser feito; é feito: “Há um bom entendimento entre as companhias marítimas. Fazemos o que está ao nosso alcance; mas não está sendo suficiente”; lamentou.

Já Adrian Ursilli também comentou sobre os problemas; mas apresentou uma visão pouco mais positiva: “Realmente; as perspectivas para as próximas temporadas não são muito boas; mas para que isso seja amenizado as companhias marítimas têm formulado uma série de ‘produtos’ que alcançam os variados segmentos da sociedade: nós temos os mini-cruzeiros; que vêm sendo bem procurados pela nova classe média; temos os cruzeiros mais longos; voltados para um outro público; temos os cruzeiros temáticos; como o da Oktoberfest; que são produtos com valor agregado… Além disso; formulamos promoções e parcelamos em dez vezes. O brasileiro realmente gosta de cruzeiros”; atentou.

Nesta temporada; a MSC promoverá dez cruzeiros temáticos; como o Artmar; voltado para arte e que compreende exposições; aulas de pintura; desenho e artesanato; o Humor; com shows de humoristas e comédias stand-up; e o Mundo Fantástico; que propõe uma integração maior entre pais e filhos por meio de atividades de entretenimento; educação e cultura.

Segundo informações do diretor Comercial; os destinos mais procurados são os da região nordeste; seguidos pelos de Buenos Aires e os mini-cruzeiros (com duração de dois e três dias). Com relação à situação da infraestrutura portuária; ele acredita que as novas operações por meio do porto de São Francisco do Sul (na região sul) e da onde o MSC Opera terá nove saídas; veio em boa hora: “Esse porto apareceu como uma boa solução; já que a oferta de bons portos no Brasil é pouca”; afirmou.

Roberto Fusaro, o capitão do navio, e Adrian Ursilli

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