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Hotelaria

ABIH-RJ declara apoio à PL que trata da cobrança do Ecad nos quartos

Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ

Alfredo Lopes, presidente do Conselho da ABIH-RJ

A ABIH-RJ declarou seu apoio ao pleito da ABIH Nacional que trata da cobrança do Ecad nos quartos de hotéis e cruzeiros. O pedido de urgência para que seja discutido e votado o Projeto de Lei que retira a cobrança do Ecad nos apartamentos de hotéis e cabines de navios foi aprovado nessa quinta-feira (13), em votação na Câmara dos Deputados. O presidente da casa, Rodrigo Maia, irá despachar para a relatoria e iniciar os debates para nova votação.

A associação defende que o quarto é um ambiente de uso privado. Além disso, o hóspede é usuário de modernas plataformas de música pelo celular, além dos canais à cabo disponibilizado pelos hotéis. Fora isso, a mera disponibilização não caracteriza o consumo. Os quartos de hotel, por definição legal, “Lei Geral do Turismo”, são considerados locais de frequência exclusiva dos hóspedes, jamais sendo local de frequência coletiva.

“Quem é da hotelaria sabe que um destino turístico, especialmente em um Brasil tão plural como o nosso, depende de sua cultura para encantar. Nossos maiores eventos turísticos são pautados por grandes atrações musicais: Réveillon, Carnaval, Rock in Rio. Mas, entendemos que alguns parâmetros devem nortear essa relação para que ela seja justa para ambos os lados. A hotelaria se compromete com as contribuições em todas as situações onde a música é exibida como fator de atração: bares, restaurantes, festas, eventos, confraternizações, shows. Os empreendimentos hoteleiros sempre foram palcos importantes de faturamento direto do Ecad. Porém, queremos enfatizar que existe um entendimento equivocado sobre a cobrança nas unidades habitacionais – os quartos de hotel”, ponderou o presidente do Conselho da ABIH-RJ e presidente do Hotéis Rio, Alfredo Lopes.

De acordo com a ABIH-RJ, o setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia. Centenas de hotéis fecharam as portas, alguns em definitivo. Os que operam, têm ocupação na casa de 15%. Mais do que nunca, certos custos precisam ser repensados em nome da manutenção dos milhares de empregos gerados pelo setor, que impacta mais de 500 segmentos econômicos de forma direta e indireta.

“Seguimos honrando nosso compromisso com o pagamento de direitos autorais nos locais de frequência coletiva dos hotéis, tais como restaurantes, piscina, salão de eventos e ainda quando os hotéis sediam festas de casamentos, aniversários, confraternizações, assim como quando promovem réveillons e carnavais. Situações em que a música é fator fundamental ao entretenimento e atração de clientes. Mas, Ecad no quarto não”, enfatiza Alfredo Lopes.

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