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Política

Turismo terá R$ 200 milhões do FAT

As micro e pequenas empresas do setor de bares e restaurantes cadastradas no Ministério do Turismo (MTur) terão R$ 200 milhões do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiamento de capital de giro. O recurso foi autorizado; nesta quinta-feira (25/03); em Brasília (DF); durante reunião ordinária do Conselho Deliberativo do FAT (CODEFAT). O recurso integrará a linha FAT Giro Setorial Turismo; que já beneficiou; em seis meses de operação; 328 empresas do setor com R$ 65;7 milhões.
 
“Nos próximos anos; viveremos a década de ouro do turismo brasileiro com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. As oportunidades e responsabilidades são extraordinárias. Os desafios também são grandes. Precisamos dar condições ao empresariado para aumentar a competitividade e a qualidade do turismo brasileiro. A oferta de recursos do FAT é essencial para isso”; destacou o secretário-executivo do MTur; Mário Moysés; durante a reunião.
 
Moysés ressaltou também a importância da oferta de crédito pelo governo federal para a superação da crise financeira internacional e seu impacto positivo na geração de empregos nos primeiros meses do ano.
 
Os recursos do FAT Giro Setorial Turismo; ao propiciar capital de giro isolado; possibilitarão a renovação dos equipamentos e das instalações dos estabelecimentos; a melhoria da capacidade gerencial; bem como ações de capacitação profissional e qualificação de mão-de-obra. Hoje; o setor de bares e restaurantes é caracterizado pela dificuldade de giro; uma vez que 80% dos pagamentos são realizados com cartões de créditos e os proprietários recebem depois de cerca de 40 dias.
 
Para o gerente da Casa Valduga; Daniel Balestrin; em Bento Gonçalves (RS); empresa beneficiada na primeira etapa de operação da linha; o prazo do financiamento foi um grande atrativo.  “O prazo significativo permitiu diluir o valor do financiamento para que a empresa pudesse conseguir retorno”; ressaltou o gerente.
 
Os recursos repassados para a Casa Valduga foram utilizados para ampliação da área de turismo do empreendimento com construção de pousadas e restaurante. “Para atender à nova demanda com padrão e bom atendimento; aumentamos em 30% o números de colaboradores”; explica Balestrin.
 
Já o proprietário do Hotel LM; Carlos Sampaio Junior; em Santo Estevão (BA); conta que a taxa de juros diferenciada possibilitou a compra à vista de material para a obra. E ainda acelerou a reforma. Inicialmente prevista para durar cinco meses; terminou em dois meses e meio.
 

 

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