China anuncia fim da quarentena para turistas

Apesar disso, os viajantes que entram na China ainda terão que realizar apresentar um teste PCR negativo 48 horas antes da partida (Edward He/Unsplash)

A China deixará de exigir quarentena para turistas que chegarem ao país a partir de 8 de janeiro. A informação é da Comissão Nacional de Saúde da China, compartilhada pela Reuters, que se configura num grande passo para diminuir as restrições em suas fronteiras, que estão praticamente fechadas desde 2020. A gestão da Covid-19 na China também será rebaixada para a categoria B, menos rígida em relação a atual categoria A, disse a autoridade de saúde em comunicado.

No começo do mês, a China já tinha acabado com todas as restrições domésticas relacionadas à Covid-19. Apesar disso, exigências rígidas para viajantes internacionais permanecem em vigor, pelo menos até dia 7 de janeiro, incluindo cinco dias de quarentena obrigatória em uma instalação supervisionada pelo governo e mais três de isolamento em casa.

Essa restrição e outra sobre o número de passageiros em voos internacionais estão perto do fim. Apesar disso, os viajantes que entram na China ainda terão que realizar apresentar um teste PCR negativo 48 horas antes da partida.

Além disso, a burocracia para a chegada de estrangeiros à China, a trabalho ou negócios, será aprimorada e os vistos necessários também serão facilitados. Por outro lado, a entrada e saída de passageiros nos portos marítimos e terrestres será retomada gradualmente, enquanto a ida de cidadãos chineses para outros países será restaurada “de maneira ordenada”.

A Comissão Nacional de Saúde disse também, segundo a Reuters, que os protocolos de prevenção e controle de epidemias em instituições importantes, como instituições de atendimento a idosos, serão fortalecidos. Se um surto se tornar grave, a instituição adotará o chamado “gerenciamento fechado” para evitar a propagação de infecções, disse a autoridade. O país também aumentará ainda mais a taxa de vacinação entre os idosos e promoverá segundas doses entre pessoas com alto risco de doenças graves.