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Aviação

Após pior início de ano desde 1962, Boeing anuncia 12 mil demissões nos EUA

Boeing

Fabricante já está comunicando sobre demissões

A Boeing anunciou nesta quarta-feira (27) que está demitindo mais de 12 mil funcionários nos Estados Unidos durante esta semana. O número inclui 5.520 funcionários dos EUA para fazer demissões voluntárias e outros 6.770 trabalhadores que ainda estão sendo comunicados do desligamento.

A empresa anunciou em abril que cortaria 10% de sua força de trabalho em todo o mundo até o final de 2020, o que envolveria até 16 mil colaboradores. A medida é uma forma de a fabricante cortar custos para enfrentar a queda no número de pedidos provocada pela pandemia de coronavírus. Em abril, a Boeing registrou zero pedidos pela segunda vez este ano e os clientes cancelaram outros 108 pedidos de seu problemático B737 MAX, o que representou o pior início de ano desde 1962.

“O impacto devastador da pandemia no setor de aviação significa um corte profundo no número de jatos e serviços comerciais que nossos clientes precisarão nos próximos anos, o que, por sua vez, significa menos empregos em nossas linhas e em nossos escritórios. Eu gostaria que houvesse outra maneira”, disse CEO da Boeing, Dave Calhoun, em e-mail enviado a colaboradores.

No mês passado, a Boeing levantou US$ 25 bilhões em uma oferta de títulos que permitiu à empresa evitar receber ajuda do programa do governo, que impossibilitaria demissões até setembro. Os cortes de empregos incluem mais de 9,8 mil funcionários no estado de Washington. A Boeing disse que milhares de demissões restantes ocorrerão em parcelas adicionais nos próximos meses.

Além do corte de funcionários, a fabricante norte-americana confirmou ainda a retomada de sua produção de B737 MAX, que segue sem operar desde março de 2019. A Boeing espera retomar as entregas da aeronave antes de outubro.

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