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Aviação

Boeing identifica nova falha no B737 MAX

Steve Dickson, chefe da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).

Steve Dickson, chefe da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).

A Boeing identificou um novo problema com o B737 MAX. A falha envolve a luz indicadora que permanece acesa por mais tempo do que o pretendido. O alerta está relacionado ao sistema de compensação do estabilizador, que eleva e abaixa o nariz do avião.

A empresa revelou que o problema foi descoberto durante os testes de voo do software atualizado do MAX, mas que não deve atrasar ainda mais o retorno da aeronave ao serviço. Ainda segundo a Boeing, o problema estava nas entradas dos computadores de controle de vôo do avião. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6).

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A Boeing informou à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) e seus clientes das companhias aéreas sobre o problema no fim de janeiro. A falha se tornou publica nesta quinta-feira pelo chefe da FAA, Steve Dickson. Perguntado sobre quando o jato poderá voar novamente, o porta-voz da FAA destacou que não há prazo definido para para que a aeronave seja liberada para retornar ao serviço de passageiros.

“O MAX será aprovado somente depois que nossos especialistas em segurança estiverem plenamente satisfeitos com a satisfação de todos os requisitos de segurança”, destacou.

O caso

O modelo está com operações suspensas em todo o mundo desde março do ano passado, após o acidente com um voo da Ethiopian Airlines, que vitimou 157 pessoas. A queda voi a segunda de um MAX em menos de seis meses. Em outubro o acidente ocorrido com o voo da Lion Air, que vitimou 189 pessoas.

Investigações apontaram que os acidentes foram causados por uma falha no software de controle conhecido como MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation Software). Os pilotos utilizavam o sistema para evitar a estagnação da aeronave, e interruptores elétricos usados para tentar estabiliza a aeronave caso ela elevasse demais o bico, mas, uma vez ativado, o sistema empurrou os equipamentos para baixo.

A Boeing trabalha há quase um ano para tentar corrigir a falha no software e garantir a certificação da aeronave em agências de todo mundo. Mas em meio a esta força-tarefa outros problemas foram identificados, o que vem gerando ainda mais indefinição sobre quando o B737 MAX voltará a voar.

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