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Aviação

Crise do B737 MAX pode ter impacto direto no PIB dos Estados Unidos

Estacionamento da Boeing armazenou aeronaves Max

MAXs invadiram estacionamento de carros da Boeing nos EUA

Sem voar desde março de 2019 e com a produção suspensa desde o começo de janeiro deste ano, o B737 MAX é prioridade para o novo CEO da Boeing, David Calhoun, que assumiu o cargo nesta segunda-feira (13). A crise da aeronave norte-americana é tão grande que poderá ter impacto direto nos resultados do PIB dos EUA em 2019. É o que afirmou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, em entrevista à Fox News.

“Para esse ano, esperamos um crescimento entre 2,5% e 3%. Como eu disse, pode ser mais próximo de 2,5% por conta dos ajustes dos números da Boeing”, disse Steve.

Em dezembro, em artigo publicado pela CNN, Michael Pearce, economista sênior da Capital Economics nos EUA, e Joseph Brusuelas, economista-chefe da RMS EUA, também esperavam uma queda de meio ponto percentual do PIB por conta justamente do B737 MAX. Por fim, um levantamento recente da Bloomberg revelou que a queda poderia ser muito maior (em torno de 2,3%).

Ao longo de 2019, o “Efeito MAX” influenciou negativamente o mercado de aviação comercial. Na própria fabricante foi possível observar a queda no número de aeronaves entregues e um prejuízo de mais de US$ 7 bilhões em custos. A United e a American Airlines sofreram, juntas, com o cancelamento de 15 mil voos entre julho e novembro de 2019. A Gol, única companhia do Brasil a operar com o modelo, também foi uma das afetadas pela paralisação, adiando seus planos de renovação da frota e arrendando B737-800s.

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