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Aviação

Produção de B737 MAXs pode ficar suspensa por até 6 meses

B737 MAX 8

Em nota divulgada no dia 21 de janeiro, a Boeing afirma que “devolver o MAX ao mercado com segurança ao serviço é a prioridade número um, e estamos confiantes de que isso acontecerá”

O B737 MAX está fora de serviço desde março de 2019. A produção da aeronave está suspensa em todos os EUA desde o mês passado. A previsão da Boeing é que a aeronave só volte a voar em meados de 2020, após o processo de certificação do modelo. E não é só isso: a obrigação de treinar todos os pilotos do MAX em simuladores fará as aéreas perderem tempo e dinheiro, por conta justamente do baixo número de simuladores do modelo em todo o mundo (34 unidades).

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Todos estes fatores, em conjunto, além, claro, do número de aeronaves prontas estocadas em todo o mundo (mais de 400 unidades, que invadem o estacionamento de carros de linhas de montagem por todos os EUA), farão com que a produção do B737 MAX fique parada de três a seis meses. Em nota divulgada no dia 21 de janeiro, a Boeing afirmou que “devolver o MAX ao mercado com segurança ao serviço é a prioridade número um, e estamos confiantes de que isso acontecerá”.

Histórico

O B737 MAX teve suas operações suspensas em todo mundo em março, após o acidente com o voo da Ethiopian Airlines, que vitimou 157 pessoas, o segundo a ocorrer com o modelo em menos de seis meses. Investigações apontaram que os acidentes foram causado por uma falha no software de controle MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation Software).

A busca pela retomada se deparou no início de dezembro com uma revelação surpreendente. Documentos mostraram que a FAA sabia do alto risco da aeronave. Ao analisar a segurança do modelo após o acidente com a Lion Air, a agência apontou para uma sombria possibilidade de 15 acidentes fatais durante a vida útil da frota, que é de 30 a 45 anos, um acidente a cada dois ou três anos. No entanto, o órgão permitiu que a aeronave continuasse em operação com os devidos treinamentos.

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