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Aviação

“Decisão de tributar leasing de aeronaves causaria um impacto catastrófico”, diz IATA

Aeroporto de Congonhas. Imagem: Eric Ribeiro

IATA criticou veementemente as altas taxas já praticadas no Brasil

Um dia após a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) constatar que o preço das passagens aéreas podem aumentar caso os tributos sobre o leasing de aeronaves feitos na Irlanda subir, a IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo) decidiu se manifestar. O órgão pede para que o Brasil não tome qualquer decisão com relação a tributação do leasing de aeronaves no mercado irlandês, porque isso dificultaria a retomada da lucratividade das companhias nacionais.

Para a IATA, o Brasil já é caro demais para as companhias fazerem negócios e que o novo imposto prejudicaria ainda mais a competitividade com mercados vizinhos, como Argentina e Chile. Atualmente, cerca de 60% das 520 aeronaves que voam comercialmente no país estão sob contratos de leasing registrados na Irlanda. “A decisão causaria um impacto catastrófico nas estratégias das companhias brasileiras em retomar os números saudáveis com relação aos seus respectivos resultados financeiros”, disse o VP da IATA para as Américas, Peter Cerda.

Ainda de acordo com o órgão internacional de aviação, o Brasil tem, além das grandes taxas aeroportuárias, um dos maiores impostos do combustível da aviação (QAV), cerca de 14% a mais do que a média praticada em outros países. Para Peter Cerba, os aeroportos no Brasil não são baratos de operar e realizar negócios não é uma tarefa fácil. “Se o governo quer estimular a economia e impulsionar os negócios, ele deveria utilizar a aviação como uma porta de entrada. Ao implementar este tipo de regulamentação, todos nós estaríamos indo para a direção oposta”.

Fonte: Reuters

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