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Aviação

Gol já vendeu 105 mil passagens para Miami e Orlando

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

MIAMI – Os voos da gol para Miami e Orlando desde Brasília (DF) e Fortaleza (CE) tiveram início neste domingo (4), mas as vendas já duram alguns meses. Em entrevista ao M&E concedida em Miami, o presidente Paulo Kakinoff revelou que as novas rotas foram muito bem recebidas pelo mercado e que as vendas estão sendo surpreendentes. Segundo ele, até o momento foram vendidos 105 mil bilhetes para os Estados Unidos.

“Este é um produto nacional, não só para quem mora em Brasília ou Fortaleza”, afirmou Kakinoff. “Tenho muita segurança que após esta experiência serão mais 105 mil divulgadores destes voos”, completou o presidente. Ele destacou que um dos pontos fortes deste produto é o tempo de conexão, que não irá durar mais do que 50 minutos.

“Para quem vem de Congonhas, o voo chega sempre entre os portões 11 e 13 para poder garantir a ele que estas conexões serão de no máximo 50 minutos”, afirmou. “Se você olhar da perspectiva de quem mora em São Paulo, em quase todas as regiões, entre o tempo que gasta desde a saída de casa, vai gastar menos tempo do que se o voo fosse de Guarulhos”, justificou.

Kaninoff também exaltou o serviço, que ele classificou como surpreendente. “O voo é o ponto de entrega de um projeto que começou há mais de um ano. Quando esta ideia é vislumbrada pela primeira vez, imagina um determinado nível de qualidade, mas foi surpreendente porque estabelecemos objetivos muito altos”. E qual era a meta, Kakinoff? “Oferecer a melhor experiência de classe econômica em um voo do Brasil para os EUA”, revelou.

NOVOS VOOS INTERNACIONAIS

Além dos voos já inaugurados, a Gol planeja uma nova rota internacional por trimestre. Kakinoff lembrou que já foram anunciados Brasília-Cancún, Vitória-Buenos Aires e outros. Entre eles, uma característica comum é que eles não partem de grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. “Nossos hubs têm sido eficientes, mas isso também tem relação com a política de combustível. O governo do DF foi o que se utilizou uma política diferente sobre o querosene de aviação”, contou.

LIDERANÇA

Hoje, a Gol, que há anos é líder em participação de mercado doméstico, ocupa apenas quarta colocação no internacional, segundo os dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Mesmo admitindo que o primeiro lugar exige um caminho longo, Kakinoff acredita que é possível chegar ao topo. “A liderança no internacional é tangível no longo prazo. É um caminho mais longo, mas acredito que a companhia tem um potencial de crescimento muito grande no internacional. Onde ele vai nos levar, só vamos saber com o tempo”, finalizou.

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