A definição sobre o destino da Avianca Brasil, em recuperação judicial desde dezembro, foi adiada em uma semana. A sessão que julgaria a legalidade da realização do leilão de slots (autorizações de pouso e decolagem), prevista para esta segunda-feira (10), passou para o próximo dia 17. A sessão poderá inclusive decretar a falência da aérea, que está com operações suspensas desde o último dia 24.
O leilão dos ativos estava previsto para o dia 7 de maio, mas foi suspenso um dia antes, em decisão assinada pelo desembargador Ricardo Negrão, da segunda câmara empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), acatando a um pedido da Swissport.
Na ocasião, o magistrado destacou que o caso iria a julgamento no colegiado do TJSP e que o grupo de desembargadores poderia inclusive modificar a recuperação judicial em falência, medida considerada drástica pelos advogados que acompanhavam o caso.
O leilão se baseia no Plano de Recuperação Judicial aprovado em abril pela Assembleia Geral de Credores, que divide a empresa em sete Unidas Produtivas Individuais (UPIs). Os lances seriam divididos em três blocos. Duas das UPIs (UPI A e UPI B) seriam leiloadas por um valor mínimo de US$ 70 milhões (R$ 270 milhões) cada uma. Também seria leiloado um grupo de três UPIs por no mínimo US$ 70 milhões.