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Aviação

No terceiro trimestre, Gol alcança 53% da oferta pré-pandemia

Companhia regista avanço da demanda e amplia oferta

Companhia regista avanço da demanda e amplia oferta

A Gol continua registrando uma recuperação contínua da demanda. No terceiro trimestre, as decolagens da companhia cresceram 87,3%, atingindo 53% dos níveis pré-pandêmicos em 2019. Isso foi possibilitado, de acordo com a empresa, pelo aumento da taxa de vacinação. Neste período, o Brasil atingiu o quarto lugar entre todos os países com mais vacinas administradas contra Covid-19, com aproximadamente 56% da população já totalmente imunizada.

“Nesse trimestre colocamos em prática um conjunto de iniciativas estratégicas que fortalecem nossa posição de mercado, à medida que a demanda por viagens continua crescendo, a taxa de vacinação se expande e as fronteiras internacionais reabrem”, disse Paulo Kakinoff, Diretor-Presidente. “Vemos crescimento nas vendas até o final do ano, e estamos confiantes de que essa tendência continuará em 2022.”

Em resposta ao crescimento na demanda, a Gol está expandindo sua malha aérea, retomando os destinos regionais e atendendo novos mercados com grande potencial de turismo doméstico, como a nova rota de Congonhas (SP) para Bonito (MS) a partir de dezembro.

“Nossa abordagem disciplinada na gestão nos possibilitará manter altas taxas em nossas rotas domésticas e internacionais,” adicionou Kakinoff. “Ao mesmo tempo, o modelo flexível de gestão de frota e a administração prudente do fluxo de caixa, combinados com a dedicação de nosso Time de Águias, propiciarão nossa ágil adaptação às condições de mercado conforme necessário”, complementou.

INTERNACIONAL

Em novembro, a Gol retomará os voos para Montevidéu, Cancún e Punta Cana, e os voos para Buenos Aires, em dezembro. Por meio da parceria ampliada com a Avianca, a companhia agora oferece oito novos destinos internacionais em sua malha por meio de Acordo de Interline: Aruba (AUA), Guatemala (GUA), Guayaquil (GYE), Quito (UIO), San José (SJO), San Juan (SJU), San Salvador (SAL) e Santo Domingo (SDQ).
Paulo Kakinoff, presidente da Gol - (Foto Eric Ribeiro)

Paulo Kakinoff, presidente da Gol – (Foto Eric Ribeiro)

FROTA

A Gol acelerou a transformação de sua frota ao firmar acordos para 28 aeronaves adicionais Boeing 737 MAX-8, que substituirão 23 B 737-800 NGs até o final de 2022. Isso reduzirá os custos unitários da Companhia em 8% em 2022. Atualmente a frota consiste em 129 aeronaves Boeing 737 sendo 91 737-800s, 23 737-700s e 15 aeronaves MAX-8. Pelos novos contratos, a empresa encerrará 2021 com 28 aeronaves 737 MAX-8 (20% da frota total). Ao final de 2022, a Gol espera ter 44 aeronaves 737 MAX-8 (32% da frota total). Com os compromissos atuais de compra, a companhia cumprirá sua meta de possuir 75% de sua frota em aeronaves 737 MAX até 2030.

O 737 MAX é um componente-chave para a meta da empresa de atingir a neutralidade de carbono até 2050, dado que esse modelo é 15% mais econômico no consumo de combustível, gera 16% menos emissões de carbono, possui maior autonomia de voo e é 40% mais silencioso em relação ao 737-800 NG.

SMILES

Com a conclusão da incorporação de Smiles, diversas sinergias operacionais e financeiras serão capturadas, bem como novas oportunidades de geração de receita que se tornarão ainda mais significativas durante a fase de recuperação do mercado de transporte aéreo para viajantes a lazer e a negócios.

“Estamos otimistas de que as sinergias dessa reorganização societária, e os benefícios subsequentes para nossos acionistas, serão capturados em um período de tempo relativamente curto uma vez que a companhia concluiu todas as integrações necessárias ao mesmo tempo que preserva as características ágeis e independentes de gestão do programa de fidelidade” disse André Fehlauer, Presidente de Smiles.

A conclusão da incorporação societária da Smiles, concluída em setembro, permitiu que a companhia acessasse mais de R$ 500 milhões de liquidez proveniente da geração de caixa operacional e recebíveis da Smiles com crescimento no volume de operações, beneficiando o programa de fidelidade pelo acesso ao maior inventário de assentos para resgate de milhas e eliminando, também, as ineficiências tributárias.

No terceiro trimestre, os resultados do programa de milhagem da companhia apresentaram maior atividade no mercado doméstico, com faturamento de R$ 624,2 milhões, 38,6% maior comparando-se com o 3T20 e apenas 1,5% menor em relação ao 3T19. O resgate de Milhas foi de 29 bilhões, 73,6% maior comparando-se com o 3T20 e 10,7% maior que o 3T19. A receita do resgate de Milhas foi de R﹩637,7 milhões, 65,8% maior em relação ao mesmo período no ano anterior, e maior em 7,0% em relação ao 3T19. O saldo de receita diferida foi de R$ 2,1 bilhões no trimestre, aumento de 1,1% em relação ao 3T20 e de 25,4% quando comparado com o 3T19.

PASSIVOS

Em outubro, a companhia refinanciou a sua exposição de dívida bancária de curto prazo no montante de R$ 1,2 bilhão, por meio da extensão da 7ª Série de Debêntures e da emissão de uma nova 8ª Série de Debêntures Simples Não-Conversíveis. Esse refinanciamento permitiu o retorno da Companhia ao seu menor endividamento de curto prazo desde o ano de 2014 (cerca de R﹩0,5 bilhão ao final do 3T21).

O programa de gestão de passivos da companhia tem melhorado as métricas de crédito da Gol e permite à administração focar na redução de custos e no aumento das eficiências operacionais. Como resultado das iniciativas de fortalecimento do balanço patrimonial, a Fitch aumentou a nota de crédito da GOL para B-.

“A finalização desses financiamentos não poderia ter ocorrido em melhor momento. Agora, comparativamente aos nossos pares, o balanço patrimonial da GOL está numa posição mais forte em termos de endividamento, o que entendemos ser uma vantagem competitiva no atual ambiente de mercado”, afirmou Richard Lark, diretor vice-presidente Financeiro.

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