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Encontro de Líderes: “O cassino é o chamariz do desenvolvimento”

Vermelho, deputado Federal, Newton Cardoso Junior, presidente da Comissão de Turismo da Câmara, Herculano Passos, da Frentur, e Ricardo Guidi, deputado Federal

Vermelho, deputado Federal, Newton Cardoso Junior, presidente da Comissão de Turismo da Câmara, Herculano Passos, da Frentur, e Ricardo Guidi, deputado Federal (Foto: Eric Ribeiro)

FOZ DO IGUAÇU –  No último dia de programação do Encontro de Líderes, os deputados federais Vermelho Maria, Herculano Passos, presidente da Frentur, Ricardo Guidi e Newton Cardoso Júnior, este presidente da Comissão de Turismo da Câmara, participaram do painel “Projetos que geram Impacto Econômico no Turismo” onde abordaram a liberação e regulamentação de cassinos e outros jogos no Brasil como forma de desenvolver ainda mais o turismo nacional.

O cassino é proibido no Brasil desde 1946 e. nos últimos anos, a liberação e regulamentação dos jogos é um assunto muito debatido na Câmara e no Senado. Por isso, uma comissão especial se reuniu pra tratar da liberação, a fim de regulamentar o jogo do bicho, bingos, cassinos, apostas esportivas no País, trazendo uma luz nova para um segmento que vive a muito tempo embaixo dessa ilegalidade.

“O País tem perdido a mais de 70 anos uma grande contribuição em diversas áreas, mas especialmente no turismo, ao não investir nesse segmento. Cerca de 600 mil empregos seriam gerados com a liberação de jogos, teríamos uma arrecadação esperada da ordem de R$ 30 bilhões em tributos por ano, um número extremamente relevante e que contribuiria com o a recuperação do déficit primário brasileiro, que hoje é muito grave. Uma atividade dessas, mesmo que com poucos cassinos no Brasil, permitiria uma contribuição muito específica para recuperação da economia brasileira”, alegou Newton Cardoso, presidente da Comissão de Turismo da Câmara.

“Quando você tira da informalidade, você gera emprego. Essa formalidade vai trazer a arrecadação”, explicou Vermelho Maria. “Nos temos muito a fazer ainda. Não tenho dúvida de que essa legislatura com certeza fará diferença. Temos que modernizar esse País, não dá mais para o Brasil não ter cassinos. O Turismo está pronto, nós temos a natureza, temos o que mostrar para o povo, basta os interesses políticos não atrapalharem o trade turístico do Brasil”, complementou.

Herculano Passos vê o turismo como um impulsionador econômico e social capaz de tirar o Brasil da crise. “Quando falamos em cassinos, estamos perdendo tempo e dinheiro, deixando de arrecadar impostos e gerar empregos na formalidade. Temos que aprovar essa matéria e acho que o momento está propício na Câmara dos Deputados. Após a aprovação da reforma da previdência tenho certeza que esse debate irá evoluir”, disse o deputado.

Como case de sucesso, Herculano citou Cingapura, que após a liberação dos Casinos, teve um aumento no fluxo de turistas, que foi de 10 milhões de turistas estrangeiros por ano para 18 milhões. “O xassino é o chamariz do desenvolvimento e ele teria uma contribuição enorme na economia brasileira”, afirmou Passos. Ricardo Guidi disse que a comissão de Turismo vai fazer o máximo para fazer a diferença e melhorar o cenário do turismo nacional. “O cassino pode incrementar muito o turismo do Brasil, é uma pauta importante e deve ser liberado para que seja do beneficio de todos. Temos que pegar esse assunto e tentar resolver o mais breve possível”, declarou.

POLÍTICAS DO SETOR AÉREO

Vermelho Maria, deputado Federal

Vermelho Maria, deputado Federal

O painel também discutiu algumas medidas e propostas para o setor de aviação. Recentemente, o senado votou a favor da proibição de cobrança de bagagens despachadas pelas companhias aéreas, causando uma alteração no texto da MP 863/2009 (abertura do setor aéreo ao capital estrangeiro). Para Newton Cardoso, uma das emendas mais importantes foi a aprovação do capital estrangeiro nas aéreas brasileiras, visto que esse tema traz uma oportunidade de crescimento do setor sem precedentes.

“É fundamental que esse tema possa avançar e que seja aprovado, trazendo oportunidade para novas empresas operarem no País. A abertura do capital brasileiro é fundamental para atingir a meta de dobrar o número de turistas no Brasil, não há caminho que não seja esse”, disse o deputado. Porém, os painelistas demonstraram preocupação com a nova alteração na questão da bagagem. “Não cobrar a bagagem hoje é um entrave porque causaria a redistribuição deste custo para quem não viaja de bagagem”, exemplificou Newton.

Complementando e trazendo novas preocupações, Vermelho Maria afirmou que essa cobrança da bagagem despachada representou 580 milhões de reais de faturamento para as aéreas no ano passado e esse é um dinheiro que as companhias aéreas precisam. Já segundo Ricardo Guidi, a cobrança de bagagem acaba espantando as low-costs estrangeiras e “é prioritário que a gente traga essas companhias de baixo custo para impulsionar o turismo do País”. barra_patrocinio_nova

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