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Aviação

Risco de explosão rende multa de US$ 12 milhões a Boeing nos EUA

FAA aplica multa de US$ 12 milhões a Boeing

FAA aplica multa de US$ 12 milhões a Boeing


A norte-americana Boeing concordou em pagar uma multa de US$ 12 milhões por não ter se comprometido, dentro do prazo previsto pela Administração de Aviação Civil dos EUA (FAA, em inglês), em enviar instruções de serviço que permitiriam as companhias aéreas a reduzir o risco de explosões em tanques de combustível de centenas de aeronaves, entre outras violações.

As instruções fazem parte de um esforço da FAA para resolver os problemas e evitar possíveis incidentes, como o que ocorreu com B747 da TWA em 1996, onde 230 pessoas morreram após o tanque de combustível explodir sob o Oceano Atlântico. Só em 2008 que a Administração publicou uma regulamentação que pedia as fabricantes para desenvolverem equipamentos capazes de reduzir a inflamabilidade dos tanques, ao utilizar sistemas de nitrogênio ao invés do famoso oxigênio, o que reduziria automaticamente o risco de explosão.

Neste caso, a Boeing não se comprometeu durante o tempo estipulado pela FAA e só enviou instruções aos clientes 301 dias depois, entregando-as a FAA em outubro de 2011. Outra violação constatada pela FAA tem a ver com o atraso da fabricante norte-americana em consertar certos fixadores utilizados pelas companhias em aeronaves 777, instalados incorretamente. Somente em 2010, dois anos depois, que a Boeing acatou o problema.

A Boeing ainda precisa tomar uma série de medidas a fim de aperfeiçoar o certificado de segurança de suas aeronaves e a certificação que serve como um controle de qualidade de suas produções, disse a FAA. Todos esses problemas da fabricante norte-americana já se tornaram a segunda maior violação regulatória da história da Administração.

Em nota, a Boeing afirma que a multa aplicada está de acordo com os problemas encontrados. “Como uma companhia, nós temos responsabilidade sobre nossas ações e jamais deixaremos de nos comprometer com a qualidade e confiança da marca Boeing”.

Anteriormente, a FAA tinha proposto uma multa que chegava a US$ 13,2 milhões para as violações no tanque de combustível e US$ 2,7 milhões pelos problemas dos fixadores de aeronaves. ​

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