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Cruzeiros

Após prejuízo bilionário, Royal Caribbean estende suspensão até 31 de julho

Foto: divulgação Royal Caribbean

Royal Caribbean estendeu a suspensão global de seus cruzeiros até julho

A Royal Caribbean estendeu até 31 de julho a pausa em suas operações globais em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com exceção da China, onde a empresa deve voltar a operar após autorização governamental. O anúncio foi feito durante a teleconferência de divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2020. O balanço mostrou um prejuízo líquido de US$ 1,4 bilhão, contrastando com o lucro líquido US$ 249,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

Forçada a demitir cerca de 26% de toda sua força de trabalho, a Royal Caribbean lançou uma oferta de títulos de sua dívida no valor de US$ 3,3 bilhões, dando como garantia exatos 28 navios de sua imponente frota para tentar mitigar os impactos da pandemia.

“Responder à dramática mudança nas condições de negócios causada pelo Covid-19 exigiu foco, dedicação, engenhosidade e improvisação de todo o nosso pessoal, e seus esforços foram ininterruptos”, afirmou Richard Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean durante a teleconferência com investidores, nesta quarta-feira (20).

“Entendemos que quando nossos navios retornarem ao serviço, estarão navegando num mundo mudado. O quão bem antecipamos e resolvemos esse novo ambiente desempenhará um papel crítico em manter nossos hóspedes e tripulantes seguros e saudáveis, além de posicionar nossos negócios e dos parceiros de nossos agentes de viagens para retornar ao crescimento “, completou.

Richard D. Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean

Richard D. Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean

No balanço, a companhia também destacou que espera um volume de reservas mais baixos no segundo semestre, em comparação com 2019. Já para 2021, o grupo ressalta que a os volumes de reservas estão dentro do esperado na comparação com anos anteriores.

Além dos reembolsos em dinheiro, a empresa oferece 125% de créditos futuros em cruzeiros cancelados. Apesar do bônus, 45% dos clientes haviam optado pelo reembolso até 30 de abril. Jason T. Liberty, CFO, afirmou que uma análise mostrou que viajantes mais jovens têm mais chances de solicitar reembolso, enquanto as famílias, os viajantes mais velhos e especialmente os membros do programa de fidelidade têm maior probabilidade de utilizar o crédito futuro do cruzeiro.

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