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Cruzeiros

MSC completa 22 anos de Brasil com chegada do 13º navio: “ninguém fez isso na história”

Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil

Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil

RIO DE JANEIRO – Não é de hoje que a MSC Cruzeiros investe e aposta no mercado de cruzeiros marítimos da América Latina. Nesta temporada 2018/19, por exemplo, a armadora completa 22 anos de operação ininterrupta com mais um marco histórico: a chegada do novíssimo MSC Seaview. A embarcação será a 13º na história da MSC a navegar pela região. Além do Seaview, a MSC ainda trouxe o Poesia, o Fantasia e o Orchestra, que juntos serão responsáveis por uma oferta de 125 mil cabines até abril de 2019.

Em entrevista, o diretor geral da MSC no Brasil, Adrian Ursilli, revelou sua expectativa para a temporada. “São três navios dedicados ao Brasil, que juntos somam 103 mil cabines, e mais um com saídas da Argentina que trará cerca de 50 mil estrangeiros ao nosso país. A oferta em toda a América do Sul chega a 125 mil cabines. Com isso nossa expectativa é embarcar mais de 280 mil hóspedes durante toda a temporada. Obviamente, o mercado brasileiro é o maior, mas atuamos em todo o continente de forma estratégica. O MSC Orchestra que estará na Argentina, por exemplo, trará uma grande contribuição ao Brasil em termos de divisas e turistas, que gastarão seus dólares por aqui. A embarcação zarpa toda semana com 3,1 mil hóspedes a bordo e faz escalas no Rio, Ilhabela, Ilha Grande e Balneário Camboriú”, revelou Adrian.

Questionado pelo M&E sobre o motivo da MSC sempre dominar a temporada brasileira em número de embarcações, viagens e oferta de leitos, Adrian acabou sendo modesto. “Sinceramente temos uma afinidade muito grande com o mercado brasileiro. De origem italiana, a MSC sempre investiu no Brasil tanto em cruzeiros marítimos como no segmento de cargas, onde é líder, além de sempre investir também em responsabilidade social, na preocupação com as pessoas. Este é um dos pilares de nossa missão, e isso faz muito a diferença no dia a dia”, disse Adrian.

O diretor afirmou que a MSC conseguiu construir um modelo de negócios global, mas com uma presença local que é considerada muito importante para sua estratégia. “É fundamental em termos comerciais operacionais e financeiros, o que viabilizou de forma sustentável cada negócio. Temos, por exemplo, um departamento operacional que está aqui no Brasil negociando com fornecedores, dialogando com as autoridades. E isto é muito importante. Não adianta vir e nossa matriz em Genebra negociar com fornecedores aqui no Brasil o preço da cerveja, da água, por exemplo, e isto faz toda a diferença em nossa economia de escala”, completou o diretor.

Adrian não escondeu o orgulho da MSC em ter criado uma grande relação com o Brasil ao longo destes 22 anos. “Nós realmente dedicamos os melhores navios de cruzeiro de nossa frota ao mercado brasileiro. É uma atmosfera muito mediterrânea e ao mesmo tempo muito latina, sempre com navios e viagens inovadores. Temos um luxo acessível, aconchegante, nem tão distante e artificial como acontece com outras armadoras. Tem toda uma animação e a adaptação do produto ao local que navega. Também, não é para menos. São 22 anos de operação no Brasil. Criamos uma verdadeira história aliada a uma estratégia para criar uma estrutura que melhore custos e negociações para que possamos ter um melhor aproveitamento de nossas escalas. Construímos uma relação de fidelidade com o mercado brasileiro. Este ano traremos o 13° navio de nossa frota em 22 anos. Ninguém fez isso em toda a história”, destacou Adrian.

Com a chegada do MSC Fantasia, o Rio de Janeiro também passa a ter embarques exclusivos para os clientes do Yacht Club. “Foi uma iniciativa pioneira da MSC, um produto desenhado para atender um mercado de luxo dentro de um transatlântico. Fizemos isto com 22 anos de experiência no Brasil, para uma elite que acabou deixando de fazer cruzeiros por conta da democratização do luxo. Com o Yacht, a gente traz de volta os clientes, que procuram um serviço superior para aproveitar a variedade de serviços de um mega transatlântico”, finalizou Adrian.

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