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Destinos

Maior grupo de cassinos do mundo quer investir no Brasil; entenda

Jane Santin com o deputado

O empresario Jane Santin com o deputado Herculano Passos

Caso o projeto de lei que regulamenta os cassinos no país venha a ser aprovado pelo Congresso o mercado já tem empresas interessadas em investir no país. O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo (FrenTur), deputado federal Herculano Passos (PSD-SP), recebeu, nesta quarta-feira (10) em Brasília, o CEO do Grupo Vegas Sands Corp, Sheldon Adelson. O Sands é controlador do Venetian Macao, maior cassino do mundo, com quase 28 mil m2, o equivalente a quase quatro campos de futebol. O Grupo controla ainda outros nove cassinos nos EUA, Macao e Singapura.

Herculano participou de almoço com Adelson e executivos do Grupo e intermediou reuniões entre eles e os presidentes da República, Michel Temer, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. “O Sands investiu em Singapura US$ 6 bilhões e, em Macau, US$ 14 bilhões. É um grupo muito forte e que tem interesse em investir no Brasil, mas não pode fazer isso sem um marco regulatório dos jogos estabelecido. Nosso objetivo em promover esses encontros com os presidentes foi para tentar sensibiza-los de que o Brasil pode receber grandes investimentos, que trarão muitos empregos e renda para o país. Mas, para isso, o projeto de legalização dos jogos, que tramita na Câmara ou no Senado, tem que ser aprovado”, enfatizou o deputado.

O Sands é controlador de resorts integrados que abrangem hotéis de luxo, cassinos, shoppings, restaurantes, espaços de entretenimento de primeira classe, instalações para convenções e exposições e diversos negócios de lazer. Tanto a proposta de legalização que tramita na Câmara quanto a do Senado preveem que os cassinos no Brasil, quando legalizados, só poderão funcionar nesses complexos integrados de lazer. Conforme o CEO do Grupo, o investimento feito em Singapura e Macau mudou os dois países. “Em 2007, quando inauguramos o Venetian, em Macau, o país recebia 2,5 milhões de visitantes. Hoje são 32 milhões. Já, em Singapura, em apenas três anos, fizemos aumentar em 62% o número de turistas no país”.

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