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Locadoras

Locadoras só venderam 2,5% dos carros seminovos e usados no Brasil em 2021

Marco Aurélio Nazaré, da M&M Rent a Car (MG) assume como novo presidente da Abla a partir de 1 de janeiro

Marco Aurélio Nazaré, presidente da Abla (Reprodução)

Segundo dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), somente 2,5% do total de seminovos e usados comercializados em todo o ano de 2021 pertenciam as locadoras. O mercado de seminovos e usados fechou 2021 com 11,2 milhões de unidades negociadas, conforme estatísticas da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

“A imagem de que o setor de locação atrapalha o mercado de compra e venda, ou mesmo que traz impactos no preço dos veículos dos proprietários no varejo, não sobrevive a uma análise mais profunda dos números envolvidos”, diz Marco Aurélio Nazaré, presidente do Conselho Nacional da Abla.

“A imagem de que o setor de locação atrapalha o mercado de compra e venda, ou mesmo que traz impactos no preço dos veículos dos proprietários no varejo, não sobrevive a uma análise mais profunda dos números envolvidos”

A associação aponta ainda que as locadoras desmobilizaram, no máximo, 250 mil seminovos ao longo do ano passado, além disso, cerca de 50% dos seminovos são desmobilizados diretamente para as próprias concessionárias ou para lojistas especializados na venda de usados.

“No caso das empresas de locação, todos os carros são vendidos com a nota fiscal de fábrica. Isso assegura ao comprador que se trata de veículo de único dono, no caso a locadora, e que não existe risco em relação à origem do bem que ele está comprando”, explica o presidente da Abla.

Segundo o conselheiro gestor da associação, existe “um padrão de qualidade nos procedimentos durante a vida útil do veículo, desde a fase de locação até a preparação para a desmobilização”. Conforme Para Paulo Miguel Júnior, há, também, uma conscientização crescente por parte dos clientes em relação ao uso apropriado dos carros, “inclusive porque, nos contratos, são estabelecidas condições que geram despesas ao locatário em caso de utilização inadequada do bem”.

O conselheiro gestor da associação, Paulo Miguel Junior, observa que, quando o mercado de seminovos e usados começa a apresentar dificuldades de liquidez, com pátios mais cheios, a desmobilização dos ativos das locadoras vira alvo de ataques e de especulações. “Cresce a propagação de argumentos frágeis, inclusive sobre uma rejeição que não mais existe quando se fala em carros de locadoras”.

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