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Política

​Lummertz diz que Turismo tem o potencial de um novo pré-sal

Vinícius Lummertz

Vinícius Lummertz


Em um editorial no jornal Folha de São Paulo, o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, afirmou que o Brasil precisa, com urgência, enxergar o grande potencial que o setor de turismo e viagens oferece. Segundo ele, por meio dele podemos alimentar a economia interna, criar condições de perenidade do setor e melhorar a imagem do nosso país.

“Em 2014 aumentou em 4,4% o número de viagens internacionais no mundo, com o deslocamento de 1 bilhão de turistas e giro de US$ 1,2 trilhão. Mesmo em situações de crise, como a que vivemos agora, esse mercado segue em expansão. Só no Brasil representa 9,2% do PIB direto e induzido. E poderia ser mais. Temos muitos desafios a enfrentar. Um dos principais é a burocracia, que emperra investimentos, além da falta de ousadia”, aponta Vinícius Lummertz.

O dirigente diz ainda que mudança que visualiza para o Brasil é semelhante à que ocorreu nos EUA, ainda nesta década, com a criação do Brand USA, quando começaram a tratar o turismo como uma marca global. “Os pilares desse novo momento são a criação de posicionamento de marketing inovador, geração de valor a partir do turismo, além da construção e manutenção da confiança no país”, explica.

Recursos – Lummertz ressalta também em seu texto no periódico que podemos usar como referência também a China, que tem 3 dos 10 destinos mais visitados no mundo. A burocracia com visto é menor, a quantidade de voos é maior, os acessos a naturezas e cidades históricas são fáceis e os investimentos em promoção, mais amplos.

“Nesse sentido, estamos ampliando parcerias com o setor privado, que tem um papel importante na nova realidade e poderá até mesmo assumir funções para as quais hoje faltam recursos públicos. Um exemplo são os aeroportos brasileiros, que melhoraram significativamente nos rankings de avaliação após as parcerias público-privadas”, destaca.

Vistos –  O presidente da Embratur disse que a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) e o Ministério do Turismo defendem a isenção de vistos para os norte-americanos após a Olimpíada de 2016. Segundo ele, além de EUA, Canadá e Austrália, a China demonstrou interesse –de lá partem 100 milhões de pessoas para viagens ao exterior anualmente.

“Com a dispensa, atraímos o turista de alta renda, que não aceita a burocracia imposta por países que mantêm a exigência do visto. Um projeto de isenção de vistos foi aprovado pelo Senado e segue agora para sanção presidencial”, relata.

Potencial – “É preciso defender o empreendedorismo, a autonomia e a geração de recursos oriundos do setor, que pode ter, para a economia brasileira, uma função até mais ampla e concreta do que o pré-sal –e deste papel a Embratur não irá se furtar”, finalizou.

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