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Política

Embratur elogia teto para preço de passagens durante a Copa

A medida de estabelecer um teto de R$999 para passagens durante a Copa, anunciada pela Azul, foi elogiada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino. “A empresa mostra com isso apostar no crescimento a longo prazo do turismo no Brasil, e portanto, do fluxo aéreo em nosso país, não buscando obter apenas ganhos momentâneos, acima do teto do bom senso”, afirmou Dino.

Como já havia proposto em reunião com o setor, o presidente da Embratur pediu às outras empresas aéreas que operam no Brasil que adotem a mesma medida. Em ofício à Secretaria de Aviação Civil, datado de 26 de fevereiro de 2013, Dino propôs pela primeira vez a adoção de um limite para as tarifas. “Uma possível medida [contra a cobrança de preços abusivos] envolve a instituição de um teto tarifário, à semelhança do que vigora em outros serviços públicos executados por terceiros, inclusive no setor de transporte”, afirmava o texto de quase um ano atrás.

O presidente da Embratur ainda ressaltou a importância de que o setor hoteleiro siga o mesmo exemplo, evitando a cobrança de tarifas bem acima da média internacional, além de afirmar a perspectiva de ganhos para o setor do turismo, com a chegada da Copa. “O maciço investimento público que está sendo feito pelo país para a realização da Copa do Mundo visa ganhos de longo prazo para toda a cadeia produtiva do turismo brasileiro, que envolve cerca de 3,6% de nosso PIB e 10 milhões de empregos. Se alguns poucos empresários de alguns segmentos do setor insistirem em preços abusivos, isso prejudicará a imagem de todo o país, ameaçando a realização dos objetivos almejados com o investimento público”, explicou Dino.

Pesquisa feita recentemente pela Embratur, fora do período de alta demanda, mostra que os preços praticados pelo setor aéreo brasileiro estão acima da média praticada em outros países. E um levantamento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial de inflação medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que, de 2005 a 2012, o preço das passagens aéreas tiveram uma elevação de 146% acima da inflação.

Lia Bianchini

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