Divisão de Cruzeiros da MSC expande plano de conexão de energia em terra

O uso de energia proveniente de terra elimina a necessidade de manter o motor de um navio funcionando e reduz drasticamente as emissões no porto (Divulgação)

A Divisão de Cruzeiros do Grupo MSC acaba de apresentar os detalhes da próxima fase de seu plano de conexão de energia proveniente de terra. Pelo menos 15 novos portos, entre 2024 e 2026, serão utilizados para que os navios da armadora se conectem à rede elétrica local, demonstrando seu compromisso e o progresso rumo à descarbonização e para com a redução de emissões dos navios da frota enquanto estão atracados nos portos.

O novo plano de conexão de energia proveniente de terra de 2024 a 2026 inclui pelo menos cinco portos italianos; Barcelona e Valência, na Espanha; Stavanger e Norfjordied, na Noruega; Miami, nos Estados Unidos; Copenhague, na Dinamarca; Marselha, na França; Roterdã, na Holanda; Valeta, em Malta; e Estocolmo, na Suécia. A empresa espera que seus navios, tanto da MSC Cruzeiros, quanto da Explora Journeys, utilizem totalmente as instalações de energia proveniente de terra em todos os outros portos onde opera na Europa e no resto do mundo, assim que estiverem disponíveis para esse uso.

“A utilização de energia proveniente de terra é um fator importante em nossa jornada rumo a operações com zero emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE). Todos os nossos novos navios, construídos desde 2017, possuem tecnologia para se conectarem às redes de energia locais e estamos implementando os retrofits necessários em nossos outros navios da frota”, disse Linden Coppell, vice-presidente de Sustentabilidade e ESG da MSC Cruzeiros.

Desde fevereiro de 2023, os navios da MSC Cruzeiros utilizam, com sucesso, de energia proveniente de terra nos portos de Southampton, no Reino Unido, e Kristiansand, na Noruega, e, no segundo semestre deste ano, testará as instalações no porto norueguês de Haugesund. Outros testes em portos europeus estão programados, ainda em 2023, para os navios da Companhia em Bergen e Alesund, na Noruega, e Warnemunde, na Alemanha.

A MSC Cruzeiros também usará energia proveniente de terra nos portos alemães de Hamburgo, e Kiel, com início previsto para 2024. A Companhia assinou, em 2022, um memorando de entendimento (MOU) com a Cruise Baltic para conectividade de energia proveniente de terra na área do Mar Báltico. A Cruise Baltic possui 32 portos e destinos na região comprometidos em aumentar o número de instalações com essa tecnologia.

Todos os novos navios da MSC Cruzeiros, construídos desde 2017, possuem como padrão a capacidade de utilizar energia proveniente de terra e, juntamente com os retrofits concluídos nos outros navios, 67% da frota da Companhia está equipada com essa tecnologia. Mais navios serão adaptados à medida que os portos, em seus itinerários de navegação, disponibilizarem a energia proveniente de terra.

“Investimos fortemente em sistemas híbridos de limpeza de gases de escape para reduzir significativamente as emissões atmosféricas locais e agora precisamos que mais portos, em toda a Europa e no resto do mundo, passem a utilizar a tecnologia de energia eléctrica proveniente de terra o mais rapidamente possível. Ao reduzir significativamente as emissões nos portos, estamos cumprindo com a nossa responsabilidade para com os portos e as comunidades litorâneas que os nossos navios visitam e atendem”, ressalta.

O mais novo navio da MSC Cruzeiros, o MSC Euribia, apresenta o design com maior eficiência energética de todos os tempos e realizou, no início do mês, algo inédito na indústria quando navegou da França para a Dinamarca, demonstrando o potencial de atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa por meio da utilização de bio-GNL renovável.

Todos os navios do Explora Journeys também contarão com recursos para utilização de energia proveniente de terra. O EXPLORA I, primeiro navio da frota da nova marca, entrará em serviço no dia 17 de julho deste ano. “O nosso plano de energia proveniente de terra demonstra ativamente a nossa ambição e nosso total empenho em reduzir as emissões dos nossos navios, incluindo quando estes estão atracados nos portos”, reforça.