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Redação ME

Processos, alianças, restauração e reforma

Tudo quase novo. O mercado está reaprendendo a vender, reeducando os agentes de viagens interessados e ampliando a capacidade de oferta de produtos e serviços para o Turismo. Isso acontece a cada novo ano, a cada nova crise. O processo de reinvenção de um país é o mais difícil dos desenvolvimentos. Hoje, pode-se dizer que o Brasil, não somente no segmento turístico – mas na sua economia de uma maneira generalizada – passa por processos de aliança, restauração e reforma.

À restauração compete o ato ou efeito de restaurar, o restabelecimento ou mesmo a recomposição, revigorar algo que está em mau estado de conservação e, é claro, o retorno a uma situação ou estado anterior. Já à reforma se entrega a reestruturação, regeneração, renovação, e reorganização de ações, modelos ou atividades em busca do aperfeiçoamento contínuo. E às alianças cabe a união, acordo, pacto, sinergia, mas não para apenas gerar associações ou coligações, para iniciar o novo, com processos de rompimento. Leia-se metanóia.

O fraco resultado da economia brasileira no segundo trimestre do ano passado sepultou a permanência do Brasil como sexta maior economia do mundo. Novas ações e a alta de 0,5% no PIB já coloca o país de volta à sétima posição, atrás de Grã-Bretanha, França, Alemanha, Japão, China e Estados Unidos. Porém isso não é apenas suficiente para um país em “franco” crescimento, como dizem alguns por aí. Ainda é preciso revigorar a economia por meio de alianças internas e externas. A reforma e a restauração estão presentes no Turismo do país. A segunda edição da Turismo Week – que terminou em meados de março – já trouxe resultados positivos para os operadores. Porém ainda existe uma fatia, ou cerca de quatro empresas, que caminhem por dificuldades financeiras e com alto risco de quebra em 2013.

Outros fatores que reformam a cadeia do turismo estão envolvidos pela tecnologia com a criação de aplicativos para a expansão dos segmentos aéreo, receptivo, gastronômico, entretenimento e lazer, entre outros. Além disso, a parceria ou aliança da Abear com a presidente Dilma Rousseff deve apontar o norte para o segmento aéreo até 2020. Outra forma de reorganizar ações e atrair, cada vez mais, um publico interessado está na unificação de agendas.

Para os próximos meses Braztoa, WTM, Abav e Salão do Turismo buscam na cumplicidade dos eventos uma atração ainda maior de agentes de viagens para reduzir custos e ampliar o poder de penetração. Se falarmos em credibilidade então, podemos dizer que Abav perdeu [muito] nos últimos anos devido ao formato e estrutura; o Salão – que havia deixado de existir – ressurge com certa timidez; a Braztoa se ancora em parcerias para não perder atuação e mercado e, a WTM surge [neste cenário] como a maior aposta do Turismo em eventos nos últimos cinco anos.

Nesta edição do M&E 221, um novo espaço para o Turismo de Luxo será inaugurado. No emergente Brasil do presente, o turista já não quer pacotes, quer diferencial, quer luxo. No Brasil do futuro, as alianças farão mesmo a diferença entre reformas e restaurações. Agora, os processos sempre serão alvo do rompimento entre o velho e o novo.

Luciano Palumbo

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