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Resorts e Turismo

5 motivos para apostar no viajante estrangeiro

A importância do turismo internacional vem sendo subestimada nos últimos anos a favor de um cenário nacional forte e, sobretudo, mais fácil e acessível. Entretanto, esse caminho nos leva a uma estratégia comercial errada, onde colocamos todas as apostas em um único mercado que sofre séria instabilidade. Por isso, ciclicamente, o chão econômico treme no turismo pegando as empresas de surpresa. Nenhum país vive unicamente de turismo nacional. Entenda alguns fatores importantes de trabalhar os viajantes estrangeiros:

1 – Entrada de divisas

O orçamento de uma empresa de turismo é mais estável quando o risco cambial se divide em várias divisas. Tendo em conta que a compra de equipamentos sofre alterações com as fortes oscilações da moeda, uma parte do caixa em moeda estrangeira segura o orçamento. A nível de políticas nacionais de turismo, no Brasil, por exemplo, o aumento da entrada de divisas na balança comercial geradas pelo turismo, daria maior importância à indústria de viagem e turismo para pleitear um espaço na agenda econômica. Lembrando que, hoje, o Ministério do turismo possui o 2º menor orçamento do planalto.

2 – Abertura à inovação

O mercado internacional nos confronta permanentemente à inovação e à necessidade de criar um bechmark comparativo de nossa indústria do turismo aos parâmetros mundiais. Essa abertura e contato com o viajante internacional gera um desejo de crescimento e uma abertura cultural importante para o desenvolvimento do Brasil.

3 – Zonas de conforto são perigosas!

O forte mercado nacional gerou um clima de “lerdeza” no esforço de buscar novos mercados para o turismo brasileiro. Estamos sentados em uma zona de conforto perigosa! Apostando todas nossas fichas em um cliente nacional que sofre uma crise econômica intensa, da qual abalou o mercado do turismo por ser seu único cliente.

4 – Diversificar as portas de ingressos do Brasil

Sejamos claros, o Rio de Janeiro não pode ser a única porta de ingresso do turismo internacional. Esse enfunilamento da imagem do Brasil na capital carioca é um erro estratégico repetitivo das estratégias de turismo das ultimas décadas. O Brasil é um continente com suas diversidades e não sabe explorar esse potencial. Devemos dividir os acessos e a comunicação de nossos atrativos turísticos por aeroporto internacionais disponíveis e zonas turísticas adequadas.

5 – Retomada dos fretamentos turísticos internacionais

Não tem turismo onde não tem acesso. O turismo internacional é 100% dependente de conexões aéreas. É necessário retomar as políticas de fretamentos necessárias para o fortalecimento das políticas específicas para o turismo. Infelizmente, os voos regulares não exercem uma verdadeira função de estímulo ao turismo, eles servem de suporte, mas não de pilar! Isso é perfeitamente normal, pois a política de revenue managment das tarifas aplicadas na gestão de fretamentos turísticos e voos regulares, é diferente. A gestão de risco do voo regular depende unicamente da venda da passagem, em compensação, um fretamento divide seu risco com a tarifa hoteleira do pacote e serviços prestados. Duas estratégias bem diferentes!
E ai, Let’s travel!?

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