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“A Ancoradouro nunca foi tão lucrativa como é no pós-pandemia”, diz Juarez Filho

Juarez Cintra Filho da Ancoradouro "A Ancoradouro nunca foi tão lucrativa como é no pós-pandemia", diz Juarez Filho

Juarez Filho, diretor da Ancoradouro (Eric Ribeiro/M&E)

CAMPINAS – Se para muitos a pandemia e o pós-pandemia foi turbulento e deixou sequelas, para a Ancoradouro o cenário é o oposto. De acordo Juarez Cintra Filho, que hoje ocupa a presidência do Conselho do Grupo Ancoradouro, a consolidadora nunca foi tão lucrativa como é agora e isso vem sendo um fato desde a pandemia. Tanto é que neste ano, a empresa espera crescer até 15% e buscar uma fatia de 30% de produtos não aéreos, como já vimos aqui no M&E.

“Acredito que nós estamos amadurecendo a cada ano e as pessoas começaram a entender a real importância de ganhar dinheiro no pós-pandemia. A Ancoradouro nunca foi tão lucrativa. Aprendemos a trabalhar com menos e fazer mais. Investimos em tecnologia e isso auxiliou muito nosso crescimento em lucro”, disse Juarez Filho, em entrevista ao M&E na Abav TravelSP 2024.

“Acredito que nós estamos amadurecendo a cada ano e as pessoas começaram a entender a real importância de ganhar dinheiro no pós pandemia. A Ancoradouro nunca foi tão lucrativa”

De acordo com o presidente, a virada de chave se deu na pandemia, pois foi a oportunidade perfeita de implantar o novo sistema, que acabou tornando a empresa mais ágil. “No final de 2019, estávamos com uma estrutura pronta para migrar de sistema, algo que estava sendo desenvolvido nos últimos quatro anos. Mas era uma aposta implantar o sistema, pois seria necessário testá-lo na prática e isso traz riscos”, destacou ele.

Juarez ainda afirmou que o grupo colocou o sistema para começar a rodar do zero durante na pandemia e essa acabou sendo a maior mudança. “Por conta dessa mudança de sistema, hoje temos metade dos funcionários que tínhamos pré pandemia, mas com um sistema mais eficiente e lucrativo”, completou o executivo.

Visão de futuro e projeção para 2024

Juarez Cintra da Ancoradouro Rosa Masgrau e Roy Taylor do ME e1712950323426 "A Ancoradouro nunca foi tão lucrativa como é no pós-pandemia", diz Juarez Filho

Juarez Cintra, da Ancoradouro, visitou o estande do M&E na Abav TravelSP e recebeu a revista de 20 anos do jornal das mãos de Rosa Masgrau e Roy Taylor, do M&E

Hoje é mais comum ver consolidadoras vendendo para além do aéreo, mas Juarez teve esta visão quando muitos não acreditavam na aposta. Felizmente, os resultados tem sido colhidos diariamente.

“O aéreo segue sendo o nosso carro-chefe, assim como de todas as outras consolidadoras. Mas hoje, hotéis figuram o segundo lugar em vendas. Sempre disse que o futuro da consolidação estava ligado a venda de hotéis, marítimo, seguros, entre outros produtos. Hoje nosso portal é completo e isso nos traz essa vantagem lucrativa”, afirmou.

Sempre disse que o futuro da consolidação estava ligado a venda de hotéis, marítimo, seguros, entre outros produtos. Hoje nosso portal é completo e isso nos traz essa vantagem lucrativa”

Apesar da preocupação expressada pela empresa por conta da falta de aviões e uma expectativa de crescimento mais baixa em relação aos últimos anos, Filho está otimista e projeta um ano bom para a Ancoradouro.

“Por conta da defasagem de avião que tem atingido toda as companhias aéreas e prejudicado o setor, acredito que não vamos crescer naquele média de 15% a 20% que vínhamos crescendo nos últimos anos. Contudo, financeiramente, o crescimento será em torno disso. O ticket médio deve subir por conta da oferta e por isso o faturamento não deve ser abalado”, explicou Juarez.

Treinamentos seguem sendo o DNA da empresa

Juarez Cintra Filho com agentes de viagens "A Ancoradouro nunca foi tão lucrativa como é no pós-pandemia", diz Juarez Filho

Juarez Cintra Filho com agentes de viagens na sede da Ancoradouro na primeira etapa do Agente com A Gente de 2024 (Divulgação)

Em março, o Grupo Ancoradouro deu início a sua série de capacitações de 2024, unindo o “Agente com A Gente”, já tradicional, com o “Agente cONectado”, evento que estreou em 2023. O novo modelo, que tem maior duração e concentrará um número maior de agentes parceiros, deve capacitar cerca de 400 profissionais até o fim do ano em quatro grandes edições.

No final do primeiro dia de Abav TravelSP, realizado nesta quinta-feira (12), o grupo também promoveu um happy hour para agentes e parceiros em seu estande para estreitar ainda mais os laços com o trade. E é justamente o bom relacionamento e o treinamento dos clientes, colaboradores e parceiros são os pilares e o DNA do grupo, de acordo com Juarez e isso nunca irá mudar. A ideia é capacitar cada vez mais agentes e estar cada vez mais próximos.

“A Ancoradouro sempre se preocupou com treinamento – não só dos nossos funcionários, mas dos nossos clientes, que são os profissionais aqui presentes. A capacitação sempre foi o nosso forte. Essa é a nossa maior ligação com os agentes. Estivemos presentes nesta feira, quando ainda era Aviesp, desde a sua primeira ediçao, sempre capacitando e atendendo este profissionais\e isso é algo que nunca irá mudar”, defendeu.

“Campinas tem que ser a sede definitiva da Abav TravelSP” – Juarez Filho, CEO da Ancoradouro.

Casa da consolidadora, Campinas é também a nova casa da Abav TravelSP. Como adiantado pelo M&E em primeira mão, a edição de 2025 da feira retorna ao Royal Palm Hall e, para Juarez, deveria ser sede definitiva da feira.

“O equipamento que temos aqui é maravilhoso e a feira não está usando toda a capacidade do espaço, o que mostra que há como crescer cada vez mais aqui. Acho que Campinas tem que ser a sede definitiva da feira, primeiramente porque estamos do lado da capital, que é o maior mercado do Brasil e o segundo maior é o interior de São Paulo. O acesso – tanto aéreo, como rodoviário é favorável, tem hotelaria suficiente e de qualidade. Para nós é uma alegria termos uma feira deste porte em Campinas”, finalizou.

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