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Feiras e Eventos

Classes C e D precisam de marketing adequado para comprar turismo

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Como vender turismo para as classes C e D? Essa foi a questão proposta no Fórum do 33º Encontro Braztoa que aconteceu na manhã de hoje (25/04) em São Paulo. Quatro palestrantes mostraram seus estudos que abordam o tema “Novos consumidores: Quem são e o que desejam?”.

“Os novos consumidores querem pagar as viagens como pagam uma geladeira; em prestações. Eles podem pagar em diversas parcelas os pacotes; mas não podemos divulgar os roteiros como se eles fossem um simples eletrodomésticos; essas viagens representam um sonho para grande parte da população; a propaganda; o marketing deve ser adequado”; observou Marisol Recaman; do Instituto Oda.

“São 23 milhões de consumidores que entram no mercado. O objetivo do Fórum foi mostrar aos operadores e agentes o que esse público quer e de qual maneira podemos atingir essas pessoas. Vimos que temos muito o que fazer ainda e também muito espaço para crescimento”; afirmou Eduardo Barbosa; presidente da Braztoa.

Carlos Sardenberg; âncora do programa de rádio CBN Brasil e comentarista econômico do Jornal das Dez (Globo News) e do Jornal da Globo (Rede Globo) explicou que o poder de consumo das classes C e D acontece devido a estabilidade da economia desde que o Real foi criado; há 16 anos. “Atualmente; o brasileiro pode planejar; pagar em parcelas. E as classes de menor poser aquisitivo estão aprendendo que podem comprar viagens assim e realizar seus desejos. Isso está ao alcande deles; mas ainda falta informação; falta perder o medo”; afirmou Sardenberg.

O publicitário Renato Meirelles; do Data Popular; explicou que as classes A e B procuram destinos e locais exlucivos; querem ter o que poucos podem ter. “As classes C e D querem aquilo que todos possuem; querem se sentir incluídos em algum cenário”; contou ele. Segundo Meirelles; as agências de viagem ainda representam algo novo; algo que amedronta o consumidor que não está acostumado a viajar. “É preciso pensar em uma maneira de atingir essa parcela do mercado sem que ela se sinta intimidada”; acrescentou.

Aloísio Pinto; da McCann; encerrou o Fórum falando sobre as diversas formas de uma marca atingir um determinado público. Segundo ele; as marcas podem se reinventar ou se adaptar ao mercado para conseguir um objetivo.

 

O jornalista Carlos Sardenberg foi um dos palestrantes do Fórum Braztoa

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