Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Agências e Operadoras / Aviação / Cruzeiros / Destinos / Hotelaria / Parques e Atrações / Política

Dez notícias que mostram que a retomada está próxima

Há uma expectativa muito grande por uma retomada completa do Turismo. Desde que a crise causada pela pandemia da Covid-19 se instalou no País, em março de 2020, muitas previsões e projeções foram feitas. No entanto, o que imperou nesses 15 meses foi a falta de uma perspectivas concretas. Por mais que os números tivessem baixado no último trimestre do ano passado, ainda não havia vacina e havia sempre a ameaça de uma alta de contágios e mortes.

Agora, por mais que a vacinação não tenha atingido o ritmo de outros países, o que vem acontecendo nos Estados Unidos e na Europa enchem o trade brasileiro de esperança. A vacina se mostrou eficaz para conter casos e mortes – os Estados Unidos, por exemplo, que em janeiro chegou a registrar quase 4.500 mortes em um dia, já tem 54% da população vacinada com a primeira dose e atinge hoje cerca de 300 mortes diárias.

Este é apenas um exemplo de que a retomada está próxima. Separamos x notícias que mostram que a retomada está realmente próxima. Veja abaixo:

  1. Otimismo do trade

    Retomada do turismo

    Maioria dos agentes apostam na retomada neste segundo semestre

    A última rodada do TERMÔMETRO DO TURISMO, projeto de pesquisa do M&E e da CAP AMAZON com os agentes de viagens, apontou – pela primeira vez – a retomada mais próxima. A maioria dos profissionais consultados acredita em uma volta das viagens no segundo semestre de 2021.

  2. Explosão de vendas

    Leonel Andrade, CEO da CVC

    Leonel Andrade, CEO da CVC

    A maior operadora do País prevê muito mais que uma retomada. O presidente da CVC Corp, Leonel Andrade, declarou que maio foi o melhor mês do ano e que a partir de setembro o País viverá uma “explosão de vendas”

  3. Eventos voltam com força

    Gervásio Tanabe, presidente-executivo da Abracorp

    Gervásio Tanabe, presidente-executivo da Abracorp

    De acordo com a Abracorp, 40% das empresas acreditam que a realização de eventos alcançará os mesmos níveis de 2019 já neste ano. Além disso, 29% das companhias já flexibilizou a disponibilidade de viagens dos seus executivos.

  4. Sem máscaras

    Uso de máscaras em locais abertos não é mais necessário

    Uso de máscaras em locais abertos não é mais necessário

    Os parques da Disney e da Universal em Orlando, nos Estados Unidos, anunciaram recentemente que os seus visitantes não mais precisarão usar máscaras em locais fechados. Embora os brasileiros ainda não possam entrar no País, é um alento em um dos destinos que mais recebe viajantes do Brasil.

  5. Nova York plena

    Nova York suspende todas as restrições

    Nova York suspende todas as restrições

    O mundo já elegeu um símbolo da volta à normalidade. Trata-se de Nova York, que neste mês de junho suspendeu todas as restrições relacionadas a pandemia. Seja no que diz respeito ao comércio ou ao uso de máscaras e distanciamento. O estado vacinou 70% da sua população adulta.

  6. EUA perto de reabrir

    Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

    Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, começa a planejar reabertura das fronteiras do País. De acordo com a Casa Branca, o governo está criando “grupos de trabalho” com outros países, incluindo Canadá, nações da União Europeia, México e Reino Unido, para suspender as restrições.

  7. Cruzeiros sem máscara

    Protocolos nos cruzeiros serão mais flexívei

    Protocolos nos cruzeiros serão mais flexíveis

    O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mudou a obrigatoriedade do uso de máscaras por passageiros vacinados. Agora, em ambientes abertos o uso do EPI não será mais necessário.

  8. União Europeia reabre união europeia guillaume perigois unsplash

    A União Europeia incluiu mais países à sua lista de viagens seguras. No início de junho, os 26 países que fazem parte do tratado de Tratado de Schengen, começaram a permitir viagens entre eles. Depois, mais 12 nações passaram a utilizar o Digital Green Pass. Além disso, mais 16 países já estão prontos para usar o aplicativo.

  9. Vizinho já estuda abrir fronteiras

    Ricardo Sosa, secretário executivo do Inprotur

    Ricardo Sosa, secretário executivo do Inprotur

    De acordo com o secretário executivo da Inprotur, Ricardo Sosa, a Argentina começa a analisar a reabertura das fronteiras a partir de setembro, conforme o avanço no processo de vacinação por todo o país.

  10. Viajar é mais importante

    Cerca de 20% dos brasileiros disseram que planejam usar créditos/vouchers de viagens canceladas em vez de pedir um reembolso

    Cerca de 20% dos brasileiros disseram que planejam usar créditos/vouchers de viagens canceladas em vez de pedir um reembolso

    Uma pesquisa da Booking.com revelou que 63% dos brasileiros acreditam que viajar tornou-se mais importante agora do que antes da pandemia. Realizada com 28.042 entrevistados em 28 países e territórios, em janeiro, a pesquisa revelou ainda que cerca de 70% dos brasileiros afirmam que aceitariam comprovar que foram vacinados para poderem viajar.

Bônus

O M&E ouviu algumas lideranças do setor para saber das suas expectativas sobre a retomada. Veja abaixo:

“Estamos caminhando para uma recuperação mais consistente”

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

A presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, embora reconheça que o momento atual nas vendas não supera ainda o último trimestre de 2020, os resultados agora são mais concretos. Isso porque as projeções de futuro já são mais realistas por conta da vacinação.

“Estamos caminhando para uma recuperação mais consistente. Isso porque a gente já enxerga um futuro mais definido. Hoje, o otimismo é mais justificado. No final do ano passado, a recuperação foi momentânea. Tivemos, depois uma segunda onda fortíssima. Agora, estamos em um momento de vacinação e comportamento mais responsável”, disse.

Não apenas o viajante está se preparando para voltar, como o mercado também está se reorganizando. Segundo a presidente da Abav Nacional, a vacinação traz a certeza de que a situação irá melhorar e a vida voltará ao normal. “As pessoas começam a entender que até o final desse ano retomarão a vida normal. O interesse por viagens cresceu demais. As notícias do movimento do Turismo nos Estados Unidos e na Europa, que estão com a vacinação bastante adiantada, trazem um alívio para o setor”, afirmou.

Papel do agente

Para Magda, o papel do agente de viagens na comercialização de viagens e na assistência ao passageiro sempre foi essencial. No entanto, a percepção disso no pós-pandemia tende aumentar bastante por parte do consumidor. “Em um determinado momento, esse posicionamento das agência ficou prejudicado por uma percepção de preço que muitas vezes nem era real. Agora, ficou claro o profissionalismo e como uma viagem pode ser mais segura tendo a assistência de um agente de viagens”, reiterou.

Nacional em foco

Ela lembrou que mesmo antes da pandemia 60% dos pacotes vendidos eram para destinos nacionais. Agora, com fronteiras fechadas, o doméstico deve se fortalecer ainda mais. “O faturamento do internacional é muito importante para as agências. Mas, somos geradores de receitas e acredito que devemos seguir incentivando as viagens dentro do Brasil. Temos um país maravilhoso e precisamos reativar a economia”, finalizou.

 “Com avanço da vacinação, as pessoas já agendam mais viagens”

Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa

Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa

Uma frase simples do presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu, resume bem o sentimento das operadoras quanto ao momento vivido pelo setor: “está melhorando”. Apenas duas palavras, mas, há muitas camadas de percepção nessa afirmação. As vendas ainda não chegaram a patamares considerados bons, no entanto, por outro lado, estão avançando a medida que mais brasileiros vão sendo imunizados.

“Com o avanço da vacinação, as pessoas já agendas mais viagens. Fizemos uma pesquisa com os associados e para mais de dois terços deles, abril foi melhor que março e maio foi melhor que abril. A coisa está melhorando, mas temos novos desafios”, disse. “As vendas estão crescendo, sem dúvida. Porém, o faturamento não está igual. Acredito que só chegaremos aos níveis de 2019 no ano que vem”, complementou.

Segurança

A percepção de segurança por parte do passageiro é essencial para que uma venda seja concretizada. E contam a favor hoje dois fatores: mais de 25 milhões de brasileiros já tomaram as duas doses da vacina e as operadoras aprenderam a transmitir segurança nos produtos oferecidos. “A hotelaria gastou fortunas em protocolos. A gente começou a transmitir isso e as pessoas se sentem mais seguras”, salientou.

Ticket médio subindo

Uma prova do otimismo do mercado, na percepção de Nedelciu, é o fim das promoções. Os preços baixos de alguns meses atrás já não existem mais. Isso porque a demanda não precisa mais ser estimulada desta forma, uma vez que as condições para viajar de forma segura já estão postas e há uma vontade muito grande de viajar nas pessoas. “Na hora que começa a aquecer e ter uma demanda maior, as promoções vão acabando. Tanto, que elas estão cada vez mais raras”, garantiu.

Com uma demanda maior, o aéreo também deve ter o custo elevado. Isso porque as companhias estão praticando alguns dos valores mais baixos da história. “Os preços de alguns bilhetes não pagavam nem os custos. Então, a tendência é que aumentem e, por isso, a recomendação é que as pessoas comprem com antecedência”, aconselha.

 “Volta dos cruzeiros na Europa e EUA anima”

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil

Se há um segmento dentro do Turismo que sofreu mais, foram os cruzeiros. Impedidos de navegar por conta do alto risco de contaminação entre os embarcados por meses e meses, eles se reinventaram com protocolos rígidos e voltaram no ano passado em alguns destinos. Hoje, muitos países já estão permitindo a entrada de navios, bem como o embarque e desembarque de hóspedes. Na opinião do presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz, esse exemplo traz otimismo também para o Brasil.

“O que vem acontecendo na Europa nesses últimos tempos anima a muito a gente. Voltamos a navegar no Reino Unido, Grécia e todos países em volta. A Espanha também já liberou o desembarque internacional. Alemanha e França estão também bem encaminhadas. Houve ainda a volta do Caribe e teremos os Estados Unidos começando no dia 26”, contou.

Por conta da temporada no Brasil ser apenas no final do ano, há tempo para as autoridades observarem os protocolos aplicados e resultados para autorizar os cruzeiros no País. “As companhias já estão vendendo, os agentes de viagens buscando informações. Como a temporada aqui começa só em novembro, esperamos ter um aumento na vacinação e a conseqüente diminuição de casos”, acredita.

Para Ferraz, o cenário atual é muito melhor do que o vivido no ano passado. Por isso, ele não descarta a possibilidade dos protocolos serem mais flexíveis do que os propostos atualmente.

Crescimento Interrompido

Na temporada 2019/2020 o segmento ensaiava uma volta ao crescimento no País. Na temporada passada, seriam nove navios, caso não houvesse a paralisação. “Neste ano, poderíamos ter mais navios, se não houvesse a pandemia. Agora, temos a chance de voltar a crescer nos próximos anos”, finalizou.

 

Receba nossas newsletters