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Aviação

Aeroporto de São Luís é entregue pela Infraero após reforma

Reaberto após uma reforma que durou um ano e meio e custou R$ 13,2 milhões, o Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, ainda apresenta alguns problemas estruturais. O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Guilherme Marques, visitou as novas instações nesta segunda-feira (28) e entendeu que, mesmo após a reforma, o aeroporto está ainda não está à altura da demanda da capital.  Entre os principais pontos, Guilherme Marques destacou o improviso na reinauguração do aeroporto, que ainda não possui praça de alimentação ou restaurantes. Para ele, a ausência do serviço impossibilita o bem estar, principalmente, do passageiro em vôo internacional, modo em que o aeroporto passará a operar a partir da semana que vem, segundo a Infraero.

Sobre o assunto, o diretor comercial da Infraero, Geraldo Neves, afirmou que isso é normal em reformas desse tipo e pediu desculpas públicas pelos transtornos causados à população do Estado durante o período em que o terminal permaneceu fechado.Ele explicou também que a Infraero fará uma licitação para viabilizar a construção de um restaurante com acesso a um Mirante até o final do ano que vem, informando ainda que a previsão é de que as áreas de embarque, desembarque e check-in sejam ampliadas e a capacidade do aeroporto, dobrada.

Em obras desde março do ano passado, o aeroporto Marechal Cunha Machado teve a área de embarque interditada após a constatação de rachaduras na cobertura do terminal. O prazo para conclusão da obra, previsto para agosto do mesmo ano, foi adiado quatro vezes, sendo finalizado apenas nesta segunda-feira  Entre março e abril do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) fez vistorias no aeroporto, identificando problemas como falta de proteção contra as chuvas na área de desembarque e acesso aos aviões, falta de acessibilidade para deficientes, espaços insuficientes para a demanda de passageiros e falta de estrutura na administração e distribuição das bagagens.

Em maio deste ano, a Justiça Federal determinou à Infraero, à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à E.P. Engenharia, empresa responsável pela reforma, que as obras fossem concluídas até esta terça-feira (28), sob pena de pagamento de multa diária de R$ 60 mil.

Globo on

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