O Grupo American Airlines vai competir agressivamente contra as companhias aéreas de baixo custo que aumentam o número de assentos e, em seguida, cortam as tarifas para manter os aviões lotados. Quem colocou a American na briga foi o CEO do Grupo, Doug Parker. “Não iremos perder nossos clientes por causa de preços de tarifas. Iremos igualar o custo das passagens para competir”, disse.
“Vamos jogar duro e não permitir que as companhias se expandam até o ponto em que a American Airlines perca clientes, o que de longe não é bom para nossos acionistas”, completou o CEO. Seus comentários sinalizaram a ambição da American Airlines de se defender dos rivais encojarados pela derrota nos mercados petrolíferos ao redor do planeta.
O combustível é e sempre foi a maior despesa das aéreas anualmente, e a queda de 46% no preço do óleo querosene desde junho de 2014, acaba abrindo as portas da oportunidade para a expansão de algumas empresas. “Tudo o que podemos fazer é executar nossas próprias estratégias e competir agressivamente contra aqueles que escolheram crescer.”, disse Parker.
Com 53 anos, Doug Parker está perto de completar a integração da American Airlines e US Airways, fusão na qual criou a maior companhia aérea do mundo. O último grande passo, agora, é mudar para um único sistema de reservas até o final do ano. Rumores afirmam que a US Airways estará extinta até outubro.