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Aviação

Efeito MAX: sem operar 36 aeronaves, lucro da Air Canada recua 9,4% no 3T19

Air Canada conclui o lançamento programado para este verão de 25 novas rotas non-stop internacionais, entre fronteiras e domésticas

Resultados continuarão sendo prometidos pelo menos até fevereiro de 2020, data estipulada para a retomada das operações da aeronave

A Air Canada é mais uma a sofrer as consequências da paralisação do B737 MAX, no chão desde meados de março, em todo o mundo, após dois acidentes fatais num período inferior a seis meses. A companhia canadense registrou uma queda de 9,4% de lucro líquido no terceiro trimestre de 2019, muito por conta das operações de alta temporada de verão que não puderam usufruir da eficiência da mais nova variante da família B737.

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Foram US$ 487 milhões de lucro registrados no período, abaixo dos US$ 532 milhões reportados no 3T19. Isto porque a Air Canada tem 24 B737 MAX 8s no chão e ainda planejaria ter exatas 36 unidades em operação neste ano. E se depender da própria canadense, os resultados continuarão sendo prometidos pelo menos até fevereiro de 2020, data estipulada para a retomada das operações da aeronave.

“A retirada de 36 737 MAXs programados para operar durante nossa alta temporada de verão exigiu um ‘pedágio’ do ponto de vista financeiro, de rota, de produto e de recursos humanos, e a paralisação das aeronave está nos impedindo de operar voos com todo o nosso potencial”, afirmou Calin Rovinescu, CEO da Air Canada.

Apesar dos problemas, a Air Canada registrou 3% de aumento de receita operacional, exatos US$ 4,2 bilhões no período, um recorde para o terceiro trimestre, enquanto as despesas operacionais também seguiram a mesma tendência e cresceram 2% para os US$ 3,4 bilhões.

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