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Com dívidas acumuladas de R$ 180 milhões e sem o Certificado de Operador Aéreo (COA) para voltar a voar imediatamente, não será um caminho tão fácil assim para a ITA nesta retomada (Eric Ribeiro/M&E)
Com operações suspensas desde dezembro do ano passado, a ITA Transportes Aéreos está agora sob nova direção. Como divulgado pelo M&E, a Baufaker Consulting, empresa financeira controlada e administrada por brasileiros, é a nova proprietária da companhia até então controlada pelo empresário Sidnei Piva. O novo acionista concentrará seus esforços na capitalização da empresa, na reorganização e manutenção do grupo de colaboradores e executivos.
Com dívidas acumuladas de R$ 180 milhões e sem o Certificado de Operador Aéreo (COA) para voltar a voar imediatamente, não será um caminho tão fácil assim para a ITA nesta retomada. E quem está a frente deste negócio é o empresário Galeb Baufaker Júnior. Em entrevista ao portal UOL, ele afirmou que está investindo cerca de R$ 400 milhões na ITA, sendo R$ 220 milhões para criar capital de giro e assim voltar a voar.
Ainda segundo o portal, a ITA terá o mesmo nome e tentará manter grande parte dos funcionários que trabalhavam na empresa até a sua suspensão. Já as aeronaves estão sendo negociadas com empresas de leasing para primeiramente quitar as dívidas. “A operação começou redonda e vai voltar redonda”, disse Baufaker à UOL, confiante de que o plano para voltar a operar em oito capitais é possível. “Tendo a gestão correta, não tem como dar errado”, disse.
Sem o COA (Certificado de Operador Aéreo), a nova Itapemirim teria a missão de regularizar tudo para tentar voltar a operar em até cinco meses, mas agora com cobrança de marcação de assentos e despacho de bagagens, bem como sem guerra tarifária. “Não vamos baixar a passagem, porque isso não existe no mercado. Queremos reduzir nossa margem de lucro e aumentar o conforto do passageiro”, disse ele à UOL.
Fonte: UOL
