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Aviação

Presidente revela metas, planos e segredos do sucesso da Azul em 10 anos

John Rodgerson, presidente da Azul

John Rodgerson, presidente da Azul

SÃO PAULO – A Azul celebrou 10 anos de operação em grande estilo. O evento realizado no Unibes Cultural reuniu cerca de 300 pessoas, entre agentes, operadores, representantes de empresas ligadas ao turismo e toda a diretoria da Azul. Inclusive o próprio presidente John Rodgerson, que concedeu uma entrevista exclusiva ao M&E. O executivo abordou os próximos dez anos de empresa, falou orgulhosamente sobre os planos e metas da Azul, revelou o segredo do rápido crescimento da companhia no Brasil e ainda destacou o atraso do A330neo.

“Os primeiros dez anos de Azul foram um sucesso. Só que nos próximos dez vamos crescer ainda mais. Temos um grande potencial pela frente. O medo que eu tenho é que todo mundo olhe para trás com saudade do passado, que temos que comemorar, claro, mas afirmo que o futuro é muito mais brilhante para nós. Ao trocar nossa frota de aeronaves para a nova geração, que são muito mais eficientes, nos coloca numa posição animadora para o futuro. Passamos por grandes desafios na primeira década e agora estamos animados para o futuro”, revelou Rodgerson.

Questionado pelo M&E sobre o crescimento expressivo da Azul, que atualmente opera em 104 cidades, quase o dobro dos destinos que são operados por outras grandes companhias líderes, como Gol e Latam, o presidente foi enfático. “Sem falar mal dos meus concorrentes, até porque são muito bons no que fazem, mas acabam focando em grandes cidades, no que eu chamo de ‘Triângulo do Brasil’, que é Rio, São Paulo e Brasília. No entanto, o País é muito maior do que isso, tem muitos destinos para explorar. Muitos esquecem o tamanho do Brasil”, destacou.

John Rodgerson se gaba da frota diversificada da Azul, o que facilita a chegada à destinos que outras aéreas não podem operar. “Logo o que funciona para nós é ser uma empresa de conectividade. Nosso mote é conectar passageiros com o País inteiro e com Europa e EUA também. Por que a Embraer não vendeu uma aeronave no Brasil antes da chegada da Azul? Fica a questão, porque temos orgulho da Embraer, temos orgulho de nossa frota de ter aeronaves certas para voar para os destinos certos”, frisou o presidente da Azul.

SER A MAIOR OU A MELHOR DO BRASIL?

O presidente da Azul deixou bem claro que não há qualquer meta de chegar a liderança do marketshare no Brasil. “Nossa meta nunca foi participação. Nosso foco está no cliente, na rentabilidade. Não queremos ser a maior companhia do Brasil, e sim a melhor. Se o cliente está feliz, tudo vai dar certo. Eu me preocupo diariamente é com a satisfação do cliente e a pontualidade de nossas operações. Estamos voando para mais de 100 cidades, com uma frota diversificada e somos a companhia mais pontual do Brasil. Isto é um grande orgulho para nós”.

ATRASO DO A330NEO

Na última semana, vimos no M&E que a Azul não estava tão feliz com o atraso da chegada do 1° A330neo. Em entrevista exclusiva, o presidente John Rodgerson afirmou que a primeira aeronave só chegará mesmo em 2019. “É triste o que aconteceu, mas a segurança está em primeiro lugar. Temos nossos valores, logo se a aeronave não está pronta, não iremos receber”, revelou John. “Acredito que receberemos o A330neo já no ano que vem, mas isto depende da Airbus. Possso dizer, no entanto, que temos vontade de receber logo a aeronave porque vai nos ajudar a crescer, abrir novas rotas, mas reafirmo que não iremos receber uma aeronave que não está pronta”, frisou.

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