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Destinos / Política / Turismo em Dados

EUA: US Travel e trade criticam tempo de espera para emissão de vistos

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A média global, que era de 17 dias até março de 2020, passou para 247 dias de espera neste momento (Arquivo/Ilustração)

O recém-nomeado CEO da US Travel, Geoff Freeman, disse que reduzir o tempo de espera para a emissão de visto é uma de suas prioridades, durante a conferência Future of Travel Mobility, realizada em setembro, onde os participantes do painel criticaram a espera de mais de 500 dias em alguns mercados apenas para conseguir uma entrevista. A média global para emissão de vistos, que era de 17 dias até março de 2020, passou para 247 dias de espera neste momento.

“Os tempos de espera para emissão de um visto agora, para ser franco, são vergonhosos e inaceitáveis”, disse Geoff. “Para as pessoas que não querem fazer nada além de vir aqui, gastar seu dinheiro e voltar para casa com uma impressão melhor dos Estados Unidos, não há absolutamente nenhum argumento para fazê-los esperar tanto tempo por um visto”, completou Freeman, que lembrou ainda que a US Travel há muito tempo incentiva o uso de videoconferência para realizar entrevistas de visto.

“Os tempos de espera para emissão de um visto agora, para ser franco, são vergonhosos”

O tempo é considerado inaceitável também para o trade norte-americano, além de ser um obstáculo para a completa recuperação das viagens internacionais. “Cada dia que um visitante espera, é um dia em que eles podem decidir ir para outro lugar”, disse William Hornbuckle, CEO da MGM Resorts, citando tempos de espera no México de até 556 dias. “As pessoas não vêm quando têm que esperar 556 dias”, completou William.

Segundo ele, há uma necessidade urgente de aumentar a equipe nos consulados, desenvolver o processamento virtual de vistos e responsabilizar o Departamento de Estado para reduzir os tempos de processamento. Um relatório do Cato Institute, por exemplo, divulgado em julho, referiu-se a um “apocalipse de tempo de espera” para vistos de turista e viajantes de negócios (B1/B2).

Fonte: TravelWeekly

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