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Feiras e Eventos

​JMJ: Rio proíbe carros turísticos e cria polêmica com trade

Eduardo Paes, prefeito do Rio, e George Irmes, presidente da Abav-RJ

Eduardo Paes, prefeito do Rio, e George Irmes, presidente da Abav-RJ


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já prevendo um possível caos na mobilidade urbana da cidade, que ganhará mais 2,5 milhões de pessoas durante os seis dias da Jornada Mundial da Juventude (23 a 28 de julho), anunciou uma medida que pretende facilitar a circulação dos peregrinos pela cidade. Contudo, as novidades não foram bem assimiladas pelo trade carioca.

A Prefeitura tem preparado um esquema especial de trânsito, o qual proíbe a circulação de carros particulares  em alguns pontos da cidade entre os dias 19 e 30 de julho. Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-RJ), George Irmes, ações como essa prejudicam o Turismo. “A JMJ, para o Turismo, não tem muito impacto. Muitos participantes ficam em casas de família, por exemplo. Essa decisão de proibir carros de Turismo é péssima. Estamos preparando um abaixo-assinado, com a participação de 10 entidades, contra isso. Durante todos esses dias, caso a decisão continue, não poderemos operar traslados e city tours. Isso prejudica o Turismo e a JMJ não tem nada a ver com Turismo”, reforça Irmes.

Ainda com o intuito de melhorar as condições do trânsito na cidade, Paes afirmou que decretará feriado integral nos dias 25 e 26 de julho e parcial nos dias 23 e 29. “Vamos ter uma semana de transtornos para o cidadão carioca. É a primeira visita do Papa Francisco a um país estrangeiro e vai exigir do carioca uma dose de sacrifício. É o mesmo que pensar se fizéssemos o Réveillon em Copacabana sem feriado. Não queremos que o carioca saia do Rio. O deslocamento ficará bastante restrito, mas não queremos uma cidade morta”, destacou o prefeito da cidade. 

Pamela Mascarenhas e Pedro Menezes

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