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Feiras e Eventos

Argentinos e norte-americanos são visitantes em maior número

Os argentinos e norte-americanos foram os visitantes em maior número no Brasil durante a Copa do Mundo. As informações preliminares são do Ministério do Turismo, que ainda aguarda os resultados da pesquisa que está em andamento e que vai mostrar o impacto do megaevento para a imagem do país e também da injeção, na economia, de mais de R$ 6,7 bilhões só com os gastos dos turistas, conforme estimativa do MTur.

O secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, acredita que pelo entre 10% a 15% dos estrangeiros que vieram ao Brasil durante o mundial são oriundos da Argentina. Os norte-americanos que tinham comprado pelo menos 187 mil ingressos também vieram em grande número, além de chilenos, mexicanos, colombianos, ingleses, uruguaios e alemães marcaram maior presença. Para o MTur, um saldo positivo já verificado foi a vinda de colombianos, mexicanos e australianos, que não são turistas que tradicionalmente visitam ao país, ao contrário de argentinos e norte-americanos, o que significa, uma expectativa de abertura do turismo brasileiro para novos mercados.

Florianópolis e Balneário Camboriú foram duas das cidades de Santa Catarina que, mesmo sem jogos do Mundial, puderam contar com a visita dos turistas da Copa. Os turistas aproveitaram os dias de folga entre um jogo e outro, para conhecer as belezas do estado.
Em uma análise inicial da movimentação turística feita pelo Ministério do Turismo, o impacto da Copa está sendo bastante positivo para a imagem do Brasil, e isso deve alavancar o crescimento do turismo internacional nos próximos anos, entre 10% a 20%. Foi o que ocorreu nos países que sediaram a Copa nos últimos anos, como aconteceu nos EUA, França, Coréia e Japão, Alemanha e África do Sul.
As estimativas que se esperavam em alguns itens também estão se confirmando. É o caso, por exemplo, de uma pesquisa realizada na Copa da África do Sul, que mostrava que os turistas aproveitam a oportunidade para conhecer outras localidades além das cidades-sedes dos jogos.

“Em todas as cidades-sedes os dados que temos recebidos mostram que os turistas estão visitando os atrativos turísticos e culturais e fazendo viagens adicionais para conhecer outros lugares”, lembra o secretário. Os próprios jornais de Santa Catarina noticiaram há pouco dias a presença dos estrangeiros em Florianópolis, como os cerca de 1.500 australianos que ficaram hospedados no Norte da Ilha e ainda a presença de argelinos na cidade de Balneário Camboriú”, diz Lummertz.

Segundo o secretário isso mostra como indiretamente as cidades que não estão realizando o evento também são beneficiadas. Ele lembra ainda o caso do Parque Nacional da Catarata do Iguaçu, que em seu balanço parcial mostra que turistas de 30 das 32 nacionalidades presentes na Copa visitaram o parque, e que do dia 1º a 17 de junho cerca de 18.708 estrangeiros estiveram na cidade de Foz do Iguaçu (PR).

Em recente avaliação do Banco Central, também está evidenciado um acréscimo na receita do Brasil em 24% em relação aos gastos de turistas não residente no país, que mostram que também no período de 1º a 18 de junho o valor chegou a U$ 365 milhões, ou seja U$ 70 milhões a mais do que o valor gasto no mês de junho de 2013.

A ocupação hoteleira, conforme estudo que vem sendo feito pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) mostra ainda, que nos dias dos jogos, esteve com 90% da sua capacidade ocupada.

“De uma forma geral os turistas estão avaliando positivamente a realização da Copa e o atendimento que estão recebendo”, finaliza o secretário Lummertz. Conforme se esperava, através das transmissões e da presença de mais de 18 mil jornalistas no evento, a Copa despertou a atenção em todo o mundo a deve atingir mais de 3,5 bilhões de pessoas no planeta, com números recordes de assistências em diversos países do planeta.

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