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Feiras e Eventos

Presidente da Embratur aposta em Copa “sul-americana” em 2014


A Copa do mundo será um evento sul-americano, e não exclusivamente brasileiro. Essa é a aposta do presidente da Embratur, Flávio Dino. Durante a divulgação da Demanda do Turismo Internacional no Brasil, ocorrida hoje, em Brasília, ele afirmou que os resultados do estudo indicam a tendência de o Brasil receber cada vez mais turistas de seus vizinhos, o que deve ser intensificado em 2014. “Em 2010 os nossos vizinhos foram responsáveis por quase metade dos turistas internacionais que entraram no Brasil (46,2%), o que representa um aumento de 2 milhões, em 2009, para 2,384 milhões, no ano passado”, destacou.

O presidente da entidade ressaltou ainda a importância do turismo intrarregional para o crescimento da entrada de estrangeiros no Brasil. Segundo ele, na Europa, 83% do turismo é feito por europeus. “O turismo de fronteira é o mais expressivo. É assim em outros continentes”, disse. Para ele, o crescimento da malha aérea para o continente vizinho é outro ponto favorável. “É muito importante o número de voos do Brasil para a América do Sul. O crescimento, de 22%, já está acima da  média em relação a outros países”, destacou.

De acordo com os dados da pesquisa, o destaque no continente sul-americano vai para a Argentina, maior emissor de turistas para o Brasil, que enviou 1,399 milhão de turistas ao Brasil em 2010, número que superou o registrado em 2009 (1,211 milhão). O gasto dos turistas argentinos também aumentou US$ 54 em 2010 em comparação a 2009 (quando foi de US$ 508). Fora a Argentina, os turistas dos outros três principais países su­l-americanos (Uruguai, Chile e Paraguai) respondem por 13%.

O documento mostra ainda que o turista sul-americano permanece, em média, menos dias no Brasil (8,75 dias) que o europeu (cerca de 19 a 20 dias), que devido a distância, se planeja para uma estadia mais longa. Essa permanência influencia os gastos feitos no Brasil, que também são maiores por parte dos europeus (cerca de US$ 1.300 contra US$ 550 dos sul-americanos).

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