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Feiras e Eventos

Projeto Copa visa proteção da infância durante megaeventos

Promover uma Agenda de Convergência com o objetivo de propor, executar e monitorar ações de prevenção às violações de direitos de crianças e de adolescentes durante os grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo. Este é um dos princípios norteadores do Projeto Copa, iniciativa da Childhood Brasil. O Projeto Copa foi apresentado durante o 7º Encontro Empresarial do Programa Na Mão Certa, no mês de agosto, e agora está sendo levado a outros setores da sociedade brasileira.

O Projeto Copa foi formulado a partir de subsídios como a pesquisa Exploração Infantil e a Copa do Mundo: estudo dos riscos e das intervenções de proteção, realizada pela professora Celia Brackenridge, da Universidade Brunel, da Inglaterra, com apoio da OAK Foundation. Segundo o estudo, alguns dos riscos referem-se ao ritmo acelerado das obras, extensão as férias escolares sem supervisão ou programação especial, trabalho infantil, deslocamento forçado em função de obras de infraestrutura, exploração sexual e tráfico humano. A pesquisa foi realizada por meio da revisão de informação disponível (cerca de 300 publicações), considerou estudos de caso e promoveu consultas a mais de 70 grupos interessados.

Deste modo, as ações preventivas para evitar que os direitos de crianças e adolescentes sejam violados, são imediatas. As ações devem passar pelo estabelecimento de coalizões de parceiros para assegurar que a proteção à infância seja prioridade e que o Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes ganhe visibilidade. A agenda comum deve incluir um monitoramento sólido e planos de avaliação, desde o início das intervenções.As crianças também devem ser envolvidas e ouvidas noprojeto de prevenção. Todas as intervenções direcionadas à proteção infantil devem ser formalizadas.

O setor empresarial está sendo mobilizado para integrar as ações preventivas ligadas à Agenda de Convergência, em construção por um Grupo Intersetorial composto pelo setor público (representado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), várias organizações da sociedade civil e organismos internacionais (como Unicef e Organização Internacional do Trabalho).

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