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Agências e Operadoras / Turismo em Dados

Brasil quer ser a 5ª maior economia em Viagens Corporativas do mundo até 2027

Fernão Loureiro apresentou a palestra "Gestão e Tendências de Viagens Corporativas"

Fernão Loureiro apresentou a palestra “Gestão e Tendências de Viagens Corporativas”

SÃO PAULO – O Brasil é a oitava maior economia em Viagens Corporativas no mundo atualmente, segundo a GBTA Conference 2022. Até 2027, o País espera subir para o 5° lugar, com um faturamento de 31 bilhões de dólares. Para este crescimento, muitas coisas irão mudar no mercado e esse foi o tema da palestra de Fernão Loureiro durante evento do B2B da CVC Corp, realizado nesta quarta-feira (19), no Hilton São Paulo Morumbi.

Formado em Turismo e pós-graduado em Gestão de Serviços, Fernão apresentou a palestra “Gestão e Tendências de Viagens Corporativa”, que apresentou aos agentes presentes dicas para melhorar o seu desempenho e se destacar no mercado. De acordo com o executivo, as viagens corporativas compõem uma commodity extremamente complexa de se gerenciar, com alta visibilidade em qualquer organização. Para gerar valor à empresa, é necessário que sejam bem gerenciados os custos, prioridades, processos e conexão entre todos estes processos.

“Uma das coisas que vocês precisam pensar é em como agregar valor ao serviço que vocês ofertam. Precisamos trazer propostas no BID. Sabemos que muitos compradores só querem falar de preço, mas vejo uma evolução no mercado destes compradores estarem começando a entender que o buraco é mais embaixo. O que recomendo a vocês é seguir seis passos e investirem em ferramentas e processos para ajudar os seus clientes a terem programas de viagens bem gerenciados”, explicou.

Os seis passos sugeridos por Loureiro são:

  1. Meios de pagamento – solicitação/emissão de cartão corporativo, administração, visibilidade de gastos, gerenciamento de inadimplências, reconciliação, incentivo e descontos, pagamento virtual e fuga do programa.
  2. Pré-viagem – objetivos da empresa, governança e configuração do programa, gerenciamento de políticas, gerenciamento de partes interessadas, processo pré-viagem, finalidade e validação da viagem, integração de novos funcionários e recursos internos para suporte.
  3. Processo de reserva – ferramenta de reserva, configuração da política/gerenciamento da ferramenta de reserva, conteúdo, captura de dados, gerenciamento de demanda, compra antecipada, compra independente, forma de pagamento e assistência off-line (incluindo VIP e emergencial)
  4. Período de preparação para a viagem – verificar a tarifa correta, gerenciamento de itinerário, gerenciamento de demanda, economia compartilhada e verificação de conformidade antes da viagem;
  5. Durante a viagem – empresas tem valorizados este suporte durante a viagem, ofereçam suporte aos funcionários, aplicativos de viagens, aceitação de cartão e mais;
  6. Pós viagem – conclusão das despesas, consolidação de dados, relatório de gastos, relatórios comportamentais, relatórios das partes interessadas e satisfação do programa de viagens.

“As transformações vertiginosas que imperam nas organizações de hoje exigem mais que capacidade organizacional para se adaptar às novas estruturas. É preciso desenvolver uma capacidade contínua de adaptação e mudança”, disse Loureiro.

Tendências para os próximos anos

  • Reservas internacionais de Hotelaria e Locação;
  • Pagamentos Internacionais em geral (não só hotel e carro) – buscar uma solução para isso pode ser uma vantagem competitiva;
  • Bleisure;
  • Personificação;
  • NDC – New Distribution Capability.
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