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Aviação

Abear: demanda cairá durante a Copa

Na home Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. Aqui, ele com os consultores da entidade Ronaldo Jenkis, Adalberto Febeliano

Na home Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. Aqui, ele com os consultores da entidade Ronaldo Jenkis, Adalberto Febeliano


A demanda por voos domésticos deverá cair durante o período da Copa do Mundo. Esta é a projeção da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) com base em análises nos mercados aéreos da Alemanha, África do Sul e Reino Unido durante das Copas de 2006, 2010 e Jogos Olímpicos de 2012. Para a entidade, os passageiros corporativos, que hoje representam 75% do total, não devem viajar neste período.

“Esses passageiros serão em parte substituídos pelo público da Copa”, explicou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Com base nesses três últimos grandes eventos, deverá haver uma queda, mas ainda não é possível saber de quanto”, complementou o consultor técnico da entidade, Adalberto Febeliano.

Na última semana a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou cerca de 2 mil voos das companhias nacionais durante o evento.  Esta concessão foi feita com base nos pedidos das próprias empresas, que foram atendidos quase na totalidade.

Esta ampliação de voos implicará também no cancelamento de algumas frequências regulares. Nos sites da companhias, inclusive, já consta um aviso aos clientes de que neste período poderão ocorrer alterações. “Nós demandamos, com base na experiência, aliada a conjunto de estudos, esta nova malha. Nos sentimos atendidos e satisfeitos, mas ainda teremos algumas reuniões de ajustes com a Anac”, reiterou Sanovicz.

Para que o impacto na malha reguçar seja menor, as companhias irão otimizar ao máximo as suas frotas (hoje as quatro maiores companhias nacionais contam com cerca de 520 aeronaves). Sanovicz explicou que para isso, as manutenções regulares foram adiantadas para que todos equipamentos estejam disponíveis durante a Copa. “Por conta disso, deveremos ter uma ampliação entre 7 e 8% neste período”, afirmou. O número de assentos deve ser cerca de 300 mil a mais durante a Copa.

Os preços também tendem a cair. Segundo Sanovicz, com os voos nos sistemas e uma oferta maior, os preços se tornam mais competitivos. “Este cenário mostra que o beneficiário final no processo que fomos ouvidos é o consumidor. Esta acontecendo aquilo que previmos quando as companhias foram acusadas de preços abusos”, finalizou.

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