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Cruzeiros / Destinos / Política

Privatização do Porto de Santos segue para análise do Tribunal de Contas da União

Porto de Santos, principal hub de cruzeiros do Brasil. (Foto: divulgação)

O projeto prevê R$ 18,5 bilhões investimentos novos e de operação (Divulgação)

O processo de privatização do Porto de Santos (SP) ganhou mais um capítulo nessa segunda-feira (19), com a aprovação da proposta, em caráter ad referendum, pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI). A Resolução CPPI nº 246, que aprova a modelagem e define as condições de desestatização da Autoridade Portuária de Santos S.A. e dos serviços portuários prestados no Porto Organizado de Santos, já foi publicada no Diário Oficial da União.

Com a medida, o passo seguinte é o envio do processo para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A transferência para a iniciativa privada da atividade desempenhada pela autoridade portuária, segundo o Ministério da Infraestrutura, inclui a gestão das infraestruturas e áreas públicas, oferecendo melhorias operacionais, além de elevar a qualidade dos serviços prestados e conferir mais agilidade na realização dos investimentos.

O projeto prevê R$ 20,3 bilhões de investimentos novos e de operação no empreendimento. Pelo menos R$ 2 bilhões com novos investimentos em berços e viadutos e R$ 4,2 bilhões serão reservados para execução de um túnel submerso que ligará as cidades de Santos e Guarujá. O tempo de contrato definido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) é de 35 anos, com possibilidade de prorrogação por mais cinco.

Estruturado pelo BNDES, sob a coordenação do Ministério da Infraestrutura, esse é o segundo projeto de desestatização de portos públicos no Brasil qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e incluído no Programa Nacional de Desestatização (PND). O objetivo é vender as ações da empresa pública e realizar, em conjunto, a concessão do Porto Organizado de Santos.

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