Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Hotelaria

FBHA vê estudo do IBGE como motivador para desenvolvimento hoteleiro

A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) reconhece a Pesquisa de Serviços de Hospedagem (PSH 2011), divulgada ontem (28/2) pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo como um estudo que possa estimular o crescimento e modernização da hotelaria no Brasil. De acordo com o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, mais do que trazer um panorama amplo dos meios de hospedagem nas capitais brasileiras, “a pesquisa deve ser utilizada para motivar programas de desoneração, financiamento e linhas de crédito para baratear os custos hoteleiros e, consequentemente, fomentar o desenvolvimento da infra-estrutura de acomodação no país”.

Em relação ao possível déficit de leitos nas cidades-sede para a Copa do Mundo, a FBHA destaca que apenas Cuiabá e Manaus estão em alerta, mas já estão sendo estudadas alternativas, como hospedagem em cidades vizinhas e acomodações flutuantes, respectivamente. Considerando as perspectivas de crescimento até 2014 e a proporção sugerida pela Fifa, de que a cidade deve oferecer 35% da capacidade total do estádio em número de leitos, as demais capitais serão capazes de receber com conforto à demanda. “No caso do Brasil, um país de proporções continentais, temos também uma situação diferente das últimas Copas, onde a circulação e hospedagem de turistas vai ser mais rotativa e dinâmica”, acrescenta Sampaio.

Sobre a proporção muito maior de hotéis econômicos (37,6%), de categoria simples (23,2%) e turístico/médio conforto (24,7%) em relação à quantidade de hotéis de luxo (3,5%) e categoria superior (11,0%), a Federação argumenta que a oferta se faz a partir da demanda, que ainda é muito guiada pelo mercado nacional e, ultimamente, vem sentindo as perdas de participação de estrangeiros em função da crise européia e americana.

“No entanto, acreditamos que, a partir da consolidação do mercado interno, da segmentação cada vez maior das faixas de consumo e da melhoria nas políticas de financiamento teremos um crescimento, em médio prazo, no segmento de hotelaria de luxo nas principais capitais”, comenta o presidente.

Anabel Moutinho

Receba nossas newsletters