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Aviação

​Aéreas do Golfo derrubam tráfego de PAX das companhias dos EUA

Em quatro nos Estados Unidos,a queda no tráfego e na ocupação de aeronaves das aéreas norte-americanas variou de 8% a 21%

Em quatro nos Estados Unidos,a queda no tráfego e na ocupação de aeronaves das aéreas norte-americanas variou de 8% a 21%


A forte presença de companhias aéreas como Emirates, Etihad e Qatar Airways nos Estados Unidos já é responsável pela queda no tráfego de passageiros internacionais em companhias como American, Delta e United Airlines. Os dados divulgados esta semana mostram que as aéreas do Golfo tiveram uma grande parcela de responsabilidade no forte impacto sofrido pelas aéreas norte-americanas e por todas as suas parceiras de joint venture, em operações internacionais para destinos considerados estratégicos.

Nas quatro cidades consideradas portas de entrada para os Estados Unidos – Boston, Dallas, Seattle e Washington D.C –, a queda no tráfego e na ocupação de aeronaves das aéreas norte-americanas variou de 8% a 21%, logo após o início das operações da Emirates Airline nos destinos.

As estatísticas já estão nas mãos do Departamento de Comércio, Estado e Transporte dos EUA, entregues pelo Partnership for Fair and Open Skies, parceria que une American, Delta, United (O “Big 3”) e seus sindicatos contra a rápida expansão das aéreas do Golfo no mercado norte-americano.

Somente em Boston, Seattle e Washington, as companhias norte-americanas perderam entre 23% e 25% do seu tráfego internacional de passageiros desde o início das operações da Emirates. Em Dallas, por exemplo, o impacto combinado das aéreas dos EUA foi mínimo, mas parceiros de joint venture, liderado pela a British Airways, sofreram uma perda de 14% no número de passageiros para destinos definidos.

Os dados vão de encontro ao que a Emirates Airline afirmou no último mês, sugerindo que as operação das aéreas do Golfo nos EUA não traria nenhum tipo de dano para a economia norte-americana, nem para as aéreas nacionais e seus parceiros.

“Não apenas falharam em estimular um novo tráfego, como era prometido, mas também, como os dados claramente mostram, foram responsáveis pelo declínio do tráfego e reservas de passageiros das aéreas norte-americanas”, disse Jill Zuckman, porta-voz da parceria Partnership for Fair and Open Skies.

As quatros cidades foram selecionadas para o estudo porque foram citadas pela própria Emirates em seu relatório. O número exato de passageiros que as aéreas norte-americanas e suas parceiras perderam não está especificado no relatório. No entanto, este número total pode ser maior do que centenas de milhares de passageiros anualmente, disse a porta-voz do Partnership for Fair and Open Skies.

E na indústria aérea, obviamente, quando há a redução do número de passageiros, há corte nos postos de trabalho. A parceria estima que o impacto desta perda na participação norte-americana em voos internacionais saindo dos EUA pode colocar 800 postos de trabalho em xeque.

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