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Aviação

​Aeroportos: média da fila da migração não deve passar de 16 minutos

Eliseu Padilha

Eliseu Padilha


Resolução publicada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) na edição desta terça-feira (07/04) do Diário Oficial da União define metas de tempo de espera para atendimento do controle migratório, realizado pela Polícia Federal, e aduaneiro, da Receita Federal, nos aeroportos brasileiros. Pela norma, as filas de migração não devem mais ultrapassar 16 minutos de média trimestral; na aduana, o tempo médio deve ficar abaixo de 8 minutos. A regra valerá para os horários de pico dos terminais.

A estimativa de tempo segue os parâmetros definidos pelo Airport Council Internacional (AIC) e seguidos em aeroportos ao redor do mundo. As metas foram definidas pelo governo federal e os órgãos responsáveis, que se comprometeram a buscar a melhoria do serviço.

Para o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, a medida vai internalizar nos órgãos públicos a busca constante pela excelência no setor da aviação civil. “Essa iniciativa será boa para os órgãos, que terão maior controle sobre seus procedimentos; e para a população, que vai poder usufruir de um melhor serviço e cobrar dos aeroportos e do governo a melhoria constante na prestação de serviço”, disse.

Não estão previstas punições para os casos que não obtiverem sucesso. No entanto, a eficácia da medida será feita pela pesquisa trimestral de satisfação dos passageiros realizada pela SAC, que ouve os passageiros sobre a qualidade dos terminais brasileiros.

I-GATE –  Com a medida, a secretaria também incentiva os aeroportos e os órgãos a inovarem métodos. O i-gate, portão eletrônico já utilizado em Guarulhos e visado por outros aeroportos concedidos à iniciativa privada, é um exemplo de modernização que acelera o procedimento de embarque dos passageiros.

Para o diretor de Gestão Aeroportuária da SAC, Paulo Henrique Possas, a ideia é regulamentar outras práticas do setor para garantir um bom atendimento ao passageiro. “Este é apenas um começo para pensarmos em outras metas a serem cumpridas pelos órgãos aeroportuários e pelos próprios aeroportos. Estamos discutindo os próximos passos”, explicou.

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