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Aviação / Destinos

Copa Airlines chegará a 86 voos semanais no Brasil e já ‘namora’ retorno à Bahia

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Raphael de Lucca, Country Manager no Brasil, e Christian Rodriguez, head para Argentina, Uruguai, Paraguai da Copa (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – A Copa Airlines chegará a 86 voos semanais entre Brasil e Panamá a partir de junho deste ano, alta temporada de inverno no Brasil e de verão na América do Norte. São partidas regulares de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Brasília, Porto Alegre e mais recentemente Florianópolis. Com estratégia de mercado garantida, o Country Manager da Copa Airlines no Brasil, Raphael de Lucca, comentou sobre esse crescimento sustentável no país.

Veja todas as rotas e frequências abaixo

“Temos hoje um trabalho de duas frentes. A primeira é consolidar o que já temos de operação, que vem com incrememento de frequências, como, por exemplo, Belo Horizonte, que passamos de 7 para 10 voos semanais, Rio de Janeiro, que pulamos de 14 para 17 voos semanais, e São Paulo, que passamos de 35 para 38 voos semanais em definitivo a partir de junho. Lembrando que todas as partidas de Rio de São Paulo ocorrem com aeronaves com a classe executiva Dreams”, disse de Lucca.

“Realizamos uma recente visita à Bahia e já começamos um trabalho de namoro para que possamos voltar ao destino (algo que já tinha sido adiantado pelo M&E, assim como Recife), mas hoje o que segura a Copa Airlines ainda é o atraso na entrega de aeronaves”

Em entrevista ao M&E durante a WTM-LA 2024, Raphael de Lucca também comentou sobre a outra frente do negócio, que é o crescimento a médio e longo prazo com novas rotas. “Realizamos uma recente visita à Bahia e já começamos um trabalho de namoro para que possamos voltar ao destino (algo que já tinha sido adiantado pelo M&E, assim como Recife), mas hoje o que segura a Copa Airlines ainda é o atraso na entrega de aeronaves”, revelou o executivo.

Segundo Raphael, a previsão é de nove aviões novos ao longo de 2024, sendo três MAX 9 e seis MAX 8, mas a Copa não sabe quantos de fato chegarão. “Não existe uma posição concreta da Boeing, o que impacta o anúncio de novas rotas no Brasil. Mas há uma lista longa de oportunidades no país. Temos conversado muito a nível de Embratur, secretarias estaduais de Turismo e até mesmo aeroportos que estão dando apoio para crescemos esta lista”, destacou de Lucca.

OPERAÇÃO DA COPA NO BRASIL A PARTIR DE JUNHO

Brasília – voo diário (7 frequências semanais)
Belo Horizonte – 10 voos semanais
Florianópolis – 3 voos semanais
Rio de Janeiro – 17 voos semanais
São Paulo – 38 voos semanais
Manaus – 4 voos semanais
Porto Alegre – voo diário (7 frequências semanais)

Com alta expectativa, voos para Florianópolis começam em junho

Copa Copa Airlines chegará a 86 voos semanais no Brasil e já 'namora' retorno à Bahia

Segundo Raphael, a previsão é de nove aviões novos ao longo de 2024, sendo três MAX 9 e seis MAX 8 (Divulgação)

Questionado pelo M&E sobre como o mercado respondeu à chegada da Copa em Florianópolis, o Country Manager afirmou que foi acima do esperado. “Quando realizamos o business case de um voo novo, há uma curva de ocupação planejada. No entanto, essa curva está acima do esperado. O desafio é que 93% desse movimento é de brasileiros indo para o Panamá. Isso é legal, traz a garantia de que a operação está super bem, mas precisamos fazer o trabalho de promoção do Brasil, de Santa Catarina, no exterior”, disse ele.

“Temos expertise, conhecemos os operadores da América Central, Caribe e Estados Unidos, mas temos que fazer esse trabalho em conjunto para atrairmos mais estrangeiros ao Brasil e assim pensar em crescimento de rota”

Raphael lembra que a Copa Airlines tem a expertise em trabalhar a promoção dos destinos juntamente com o poder público e privado. “Temos expertise, conhecemos os operadores da América Central, Caribe e Estados Unidos, mas temos que fazer esse trabalho em conjunto para atrairmos mais estrangeiros ao Brasil e assim pensar em crescimento de rota. Isso faz parte do nosso trabalho com a Embratur no sentido de promover o Brasil no exterior”, disse o Country Manager.

Possíveis retornos para Salvador e Recife esbarram em promoção

Raphael de Lucca afirmou que as operações da Copa Airlines no Brasil ainda são extremamente dependentes do turista brasileiro. “Isso é uma maravilha, mas se eu pensar em voltar para Salvador e Recife, por exemplo, eu preciso ter participação estrangeira nos voos. Porque o Brasil não faz promoção lá fora, não temos estrangeiros no voo, então precisamos mais do que o apoio estatal, mas também do apoio privado, como as grandes rede hoteleiras brasileiras que não se promovem no exterior”, frisou Raphael.

“É justamente esse trabalho que estamos começando a fazer com a Bahia, porque o estado não tem um mercado emissivo suficiente para manter um voo regular. Temos que chegar já com um trabalho pronto de captação de estrangeiros logo ao reiniciar os voos”

Segundo ele, é um trabalho conjunto de muitas mãos. “É justamente esse trabalho que estamos começando a fazer com a Bahia, porque o estado não tem um mercado emissivo suficiente para manter um voo regular. Temos que chegar já com um trabalho pronto de captação de estrangeiros logo ao reiniciar os voos”, finalizou o Country Manager da Copa no Brasil, Raphael de Lucca.

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