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Aviação / Turismo em Dados

Volta dos vistos é decisão prematura e baseada em dados inconsistentes, diz Iata

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Iata afirma que dois de cada 5 passageiros se manifestaram desencorajados de viajar devido às exigências da imigração (Divulgação/Inframerica)

“Promover uma efetiva política para facilitação do fluxo de passageiros, com foco no turismo, pode representar uma oportunidade de crescimento e geração de empregos para destinos ao redor do mundo e para o Brasil em especial, dada a riqueza de nosso território e o potencial de ampla expansão que ainda permanece latente”. Isto é o que diz Dany Oliveira, Country Director da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) no Brasil, ao comentar em seu LinkedIN a volta da exigência de vistos no Brasil.

Dany lembrou da pesquisa da International Air Transport Association (Iata) Global Passenger Survey 2022, realizada anualmente com usuários do transporte global. Ela revelou que nos itens relacionados à facilitação, pôde-se observar que a questão do visto é uma barreira efetiva às viagens e ao desenvolvimento do turismo.

“Dois de cada 5 passageiros se manifestaram desencorajados de viajar devido às exigências da imigração”

Isto porque, “dois de cada 5 passageiros se manifestaram desencorajados de viajar devido às exigências da imigração e 65% identificaram as barreiras migratórias como o principal elemento dissuasor dada a complexidade do processo”, diz Dany. “Nesse momento, voltar com a exigência de vistos para turistas provenientes dos EUA, Canadá, Japão e Australia é um movimento prematuro e baseado em dados inconsistentes”, completou.

“Nesse momento, voltar com a exigência de vistos para turistas provenientes dos EUA, Canadá, Japão e Australia é um movimento prematuro e baseado em dados inconsistentes”

Dados estes, segundo ele, prejudicados pelas consequências da pandemia, o que  pode representar mais um elemento de restrição para a recuperação do Brasil no cenário do turismo internacional, dificultando ainda mais o potencial desenvolvimento do setor, ampliação de empregos e oportunidades de negócios aos mais diversos destinos turísticos nacionais. “A retomada da obrigatoriedade de vistos para esses países é um grande retrocesso”, finaliza Dany.

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