Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Hotelaria

ABIH-RJ rebate críticas de preços abusivos: “hotéis são reféns”

Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ, Eduardo Sardinha, do Glória Palace Hotel, George Durante, do Royal Tulip, Ricardo Kawa, do Windsor Atlântica, Marcos Bezerra, do Windsor Barra e Gérard Bourgeaiseau, diretor de Relações Institucionais Windsor

Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ, Eduardo Sardinha, do Glória Palace Hotel, George Durante, do Royal Tulip, Ricardo Kawa, do Windsor Atlântica, Marcos Bezerra, do Windsor Barra e Gérard Bourgeaiseau, diretor de Relações Institucionais Windsor


“Gostaria de esclarecer que nossos hotéis ficam reféns dos padrões escolhidos para divulgação de pacotes. A organização da Copa do Mundo inflaciona o preço de nossas diárias dentro dos pacotes oferecidos, sendo que 80% do custo é de transporte”. A fala é de Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ, ao defender a hotelaria nacional no quesito das tarifas. Segundo ele, os pacotes para a Copa do Mundo e seus contratos que inflam o custo na hospedagem. 

As afirmações foram feitas no Fórum de gerentes gerais da hotelaria de ponta do Rio de Janeiro, realizado nesta sexta-feira (12/09), no Windsor Barra Hotel. Estavam presentes no evento representantes das redes Windsor Atlântica e Barra, grupo REX e Royal Tulip. 

Questionado sobre o pequeno impacto da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no segmento hoteleiro, Alfredo Lopes afirmou que já esperava: “A baixa ocupação para esses eventos já era algo que estava nos planos. A JMJ, por exemplo, terá somente 70% de ocupação hoteleira, isso relacionado a todo segmento da rede. As manifestações também atrapalharam um pouco essa taxa de ocupação. Mas em relação a Copa do Mundo, estamos prevendo, no mínimo, cerca de 80% de ocupação, já dentro de uma realidade que ampliará o setor no estado com novos 7 mil quartos até 2014. A estratégia utilizada será a captação de novos eventos para seguir fomentando o crescimento do setor”, destacou. 

Apesar da baixa procura do público para a JMJ e para a Copa das Confederações, o gerente geral do Hotel Windsor Barra, Marcos Bezerra, mostra-se confiante com a ocupação hoteleira para a Copa 2014. “Desenvolveremos estratégias e pacotes especiais focando no serviço e na qualidade do atendimento padrão Windsor. Nossa meta, em toda rede, é um ocupação de 100% durante o período de Copa do Mundo.” 

Convenções – Alfredo comentou que 78% dos hotéis da cidade do Rio de Janeiro estão na Zona Sul. “Com essa massificacão hoteleira na Zona Sul da cidade queremos criar novos centros de convenções, novas estruturas para sediar eventos, em locais estratégicos, como no Museu da Imagem e do Som em Copacabana. Isso evitaria a mobilidade de delegações para empreendimentos afastados da grande parte dos hotéis, como o Rio Centro, na Zona Oeste”.

Receba nossas newsletters